Turquia «Quando regressar a Portugal não volto a sair»
Tomané conquistou o terceiro título na carreira. Depois de dois campeonatos ganhos nos sérvios do Estrela Vermelha, o ponta de lança contribuiu para o título e a subida de divisão dos turcos do Samsunspor, de onde está de saída. Neste momento, o futuro é ainda uma incógnita, mas o regresso a Portugal deve ficar adiado, pelo menos, por mais um ano.
À terceira foi de vez e o Samsunspor conseguiu reentrar no principal campeonato da Turquia: «Quando aceitei este desafio o objetivo passava pela subida de divisão, foi um projeto diferente daqueles que tinha experimentado e sinto-me satisfeito por ver que o objetivo foi atingido, embora só tenha sido alcançado no terceiro ano. Este título de campeão teve um sabor diferente daqueles que vivi na Sérvia, pelo Estrela Vermelha, mas foi mais um na carreira e fica para a história, por isso sabe sempre muito bem.»
Após uma época em que esteve presente em 34 jogos, marcou uma dezena de golos e fez cinco assistências, acabou por não ter muitas oportunidades nesta campanha, apenas oito jogos e um golo, devido a problemas internos que acabaram por prejudicá-lo.
«Na realidade houve diversas razões para jogar tão pouco. Os problemas começaram logo no início da época, porque estive para sair e depois fiquei no plantel. Entretanto, aconteceram mudanças a nível interno e tudo junto, mais o final de contrato, acabou por gerar um quadro menos favorável para a minha pessoa, que se refletiu no momento do treinador fazer o onze», explica.
O aspeto financeiro poderá determinar o futuro de Tomané e condicionar um regresso imediato ao país onde nasceu há 30 anos, em Fafe, mas o jogador está recetivo a convites.
«Houve algumas abordagens por parte de clubes portugueses, mas, por aquilo que já referi, é difícil alguém aproximar-se dos valores que estava a auferir na Turquia. Se alguém se aproximar vou pensar, porque já são cinco anos longe de casa, será uma decisão muito importante porque quando voltar a Portugal não regresso ao estrangeiro», deseja.
Leia mais na edição impressa ou subscreva a edição digital de A BOLA