7 fevereiro 2024, 17:32
PSP de Leiria garante «excecional mobilização» de agentes para jogo da Taça
De modo a impedir novo adiamento de uma partida do Sporting, a força policial recusou dispensas e recrutou agentes em dia de folga
O comando distrital da PSP de Coimbra terá solicitado duas equipas de Intervenção Rápida para o jogo da Taça de Portugal, que comunicaram a «indisponibilidade por motivos de saúde»
O comando da PSP de Coimbra anunciou esta quinta-feira a abertura de inquéritos para averiguar as baixas médicas dos 18 agentes, que foram chamados a participar na segurança do jogo entre a UD Leiria e o Sporting para a Taça de Portugal.
De acordo com o comando distrital da PSP de Coimbra, em nota de imprensa enviada à agência Lusa, estava prevista «a participação de duas equipas de Intervenção Rápida de Coimbra, como acontece para aquando da realização de grandes eventos», no entanto, o efetivo comunicou que estava impossibilitada por motivos de saúde. Perante este cenário imprevisto, foram realizadas «as devidas diligências para mobilizar uma outra equipa em tempo útil, o que se veio a revelar inviável.»
No âmbito do jogo para a Taça de Portugal, o comandante distrital da PSP tinha decretado «uma excecional mobilização de meios humanos», tendo sido recusado qualquer tipo de dispensas e solicitado o recrutamento dos agentes em folga.
7 fevereiro 2024, 17:32
De modo a impedir novo adiamento de uma partida do Sporting, a força policial recusou dispensas e recrutou agentes em dia de folga
Segundo a ordem de serviço do comandante, a que a agência lusa teve acesso, o responsável justificava estas medidas com as «responsabilidades acrescidas no âmbito das suas competências funcionais, a que deverá corresponder com eficácia e profissionalismo.»
Nos últimos dias, vários elementos da PSP e da GNR têm apresentado baixa, o que levou ao cancelamento do jogo, no passado sábado, entre o Famalicão e o Sporting, alusivo à 20.ª jornada do campeonato, bem como a outras partidas da Liga 2 agendadas para o último fim de semana. Em causa estão os vários protestos realizados por estas forças policiais, que exigem um suplemento idêntico ao atribuído à Polícia Judiciária.