Possíveis cenários da lesão de Ioannidis
Fotis Ioannidis pediu de imediato assistência médica (IMAGO)
Foto: IMAGO

Possíveis cenários da lesão de Ioannidis

INTERNACIONAL09.06.202409:15

A BOLA falou com Pereira de Castro, médico ortopedista, que traçou as probabilidades do avançado grego pretendido pelo Sporting

Fortis Ioannidis foi, ontem, sábado, dispensado do estágio da seleção da Grécia, segundo comunicação oficial da federação helénica, depois de ter-se lesionado no encontro com a Alemanha, em que abandonou o campo aos 10 minutos.

Após um lance com o central alemão Rudiger, o avançado caiu sobre o braço direito e, de imediato, fez um esgar de dor. Acabou por ser substituído, ainda se viu a fazer gelo na zona afetada, mas após a realização de um primeiro exame acabou por deixar o grupo e regressou à Grécia, onde, agora, fará exames de diagnóstico complementares.

Um primeiro diagnóstico aponta para uma luxação no ombro direito que, embora não sejam ainda conhecidos detalhes sobre a gravidade da lesão, vai manter o avançado do Panathinaikos afastado dos relvados por algumas semanas.

A BOLA falou com Pereira de Castro, médico ortopedista que, entre outros clubes, já trabalhou no Sporting, para fazer uma avaliação do que Ioannidis pode enfrentar: «É uma lesão que  pode ter vários graus. Se for um grau 1 é, portanto, uma luxação. Mas, há aqui outra coisa que é importante saber, se esta é a primeira vez ou não que o ombro luxa.»

Pereira de Castro, médico ortopedista, já pertenceu ao quadro clínico do Sporting (D. R.)

Quanto ao tempo de paragem que esta mazela pode provocar, Pereira de Castro foi claro:  «Normalmente, uma luxação do ombro não é uma lesão. Trata-se em três semanas, ao fim desse tempo o atleta estará em condições de voltar a jogar. Se for um grau 3 ou 4, eventualmente pode-se considerar a necessidade de uma intervenção cirúrgica.»

Um diagnóstico exato é fundamental para se saber os próximos passos: «Provavelmente agora vai fazer uma ressonância e aí saber-se-á de que grau é a lesão. Mas, estou em crer que, no pior dos cenários, estará em condições de começar a próxima época. Portanto, seriam três semanas de imobilização e depois mais quinze dias de recuperação até poder voltar a jogar.»