Pandemia ameaça fechar casa de apostas desportivas

Apostas Pandemia ameaça fechar casa de apostas desportivas

NACIONAL17.04.202009:53

A pandemia de Covid-19 parou o Mundo, com ele o desporto e, por consequência, o mercado das apostas desportivas. Em Portugal, já se sabe, desde que o mercado passou a ser regulado, em 2018, são sete os operadores de jogos de apostas online licenciados no mercado nacional, além da alternativa Placard, propriedade dos Jogos Santa Casa.

E, em todas elas, a resposta é a mesma: as apostas caíram a pique, acompanhando a suspensão, a conta-gotas, de todos os campeonatos e modalidades possíveis de serem aposta, e se nas primeiras semanas o decréscimo chegou aos 70 por cento, o mês de abril está a trazer um impacto avassalador: 100 por cento.

«A previsão das perdas será mesmo de 100 por cento nos próximos meses. Investidores e operadores de outros países divulgaram já projeções semelhantes, como é o caso da Brokerage sueco Redeye. O que é lógico, se olharmos para o enorme número de eventos já cancelados ou adiados», revela Alexandre Barata, da Associação Portuguesa de Apostas e Jogos Online (APAJO), entidade fundada em 2018, que representa os sete operadores de jogos de apostas online em Portugal e que tem como principal objetivo acompanhar o mercado regulado, avaliando o seu funcionamento, apoiando o regulador nas alterações legislativas e trabalhando constantemente em instrumentos de proteção do consumidor ao nível das boas práticas.

Ainda em março, no dia em que foi decretado o Estado de Emergência em Portugal, o presidente da APAJO, Gabino Oliveira, avançava com as primeiras previsões: «No presente mês de março os nossos associados estimam uma perda de receitas em apostas desportivas na ordem dos 70 a 75 por cento e, a partir do próximo mês, antecipam que se agrave para perto de 100 por cento, devido à ausência de ofertas de desportos e competições.»

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