Notícia Patrocinada Os melhores jogos deste fim de semana
Liga Portuguesa - Santa Clara-Sporting (6 de janeiro, 17.30 horas)
Não tem havido, provavelmente no mundo inteiro, equipa mais segura para apostar nos últimos meses do que o Sporting. Estamos, afinal, a falar de uma equipa que vai, se contabilizarmos apenas na Liga Portuguesa, em onze vitórias consecutivas. Em casa e fora. O conjunto de Rúben Amorim tem estado imparável e é, com toda a naturalidade, claramente favorito nesta deslocação aos Açores para defrontar o Santa Clara. Até porque os açorianos (que já vão no terceiro treinador esta época) estão muito longe do que conseguiram fazer, por exemplo, na última época, em que conseguiram, até, o apuramento para as competições europeias pela porta da Liga Conferência. Este ano as coisas estão a ser muito diferentes e o Santa Clara chega à última jornada da primeira volta do campeonato na 14.ª posição, com 13 pontos – menos 31 que os leões! Só mais um dado, que pode desequilibrar ainda mais a balança: Santa Clara e Sporting defrontaram-se seis vezes nos Açores e a contabilidade mostra cinco vitórias para o leão e um empate…
Liga Portuguesa – Benfica-Paços de Ferreira (7 de janeiro, 17.30 horas)
O Benfica, já se sabe, não atravessa um bom momento. Vem de duas derrotas contra o FC Porto – a primeira acabou por apressar a troca no comando técnico, saindo Jorge Jesus para entrar Nélson Veríssimo – e há, portanto, muita curiosidade para saber como se apresentarão as águias neste início de novo ciclo. As muitas questões em torno dos encarnados não chegam ainda assim, para retirar o favoritismo ao Benfica, que entra em campo (e podia lá ser de outra forma…) como grande candidato ao triunfo. Afinal, estamos a falar de duas equipas separadas por 20 pontos na tabela classificativa. A que se junta o facto de em 27 encontros disputados entre Benfica e Paços de Ferreira na Luz os pacenses terem apenas conseguido um triunfo (2001) e um empate (2015) – no mais, 25 vitórias para os da casa. Ainda assim, aqui fica um dado para os mais aventureiros: César Peixoto soma um registo 100 por cento vitorioso ao serviço do Paços de Ferreira – dois jogos, dois triunfos. Conseguirá manter a percentagem?
La Liga – Real Madrid-Valência (8 de janeiro, 20 horas)
Em teoria, e as odds mostram-no de forma clara, o Real Madrid não teria grandes problemas neste jogo. Líder de La Liga, o conjunto orientado por Carlo Ancelotti tem craques mais do que suficientes para ser considerado favorito em quase qualquer partida a que se apresente. Mesmo que o adversário de chame Valência, clube histórico que tenta reencontrar o caminho para o sucesso depois de alguns anos conturbados. Sendo importante lembrar que os ‘merengues’ vêm de uma inesperada derrota frente ao Getafe – que deixou Ancelotti e os adeptos à beira de um ataque de nervos –, a verdade é que foi, pelo menos até ver, um intervalo num percurso 12 partidas em que o Real Madrid somou um extraordinário pecúlio de 11 vitórias e um empate. Um mero acidente de percurso? Têm a resposta os craques galácticos e… o Valência, equipa que ocupa o oitavo lugar do campeonato espanhol, a… 18 pontos do Real Madrid. Olhemos, ainda assim, para o momento de forma do conjunto valenciano: apenas uma derrota nos últimos dez jogos, em que somou também seis vitórias e um empate. Conseguirá o português Gonçalo Guedes, que esta época já leva seis golos, embalar o Valência para uma surpresa?
Liga italiana – Roma-Juventus (9 de janeiro, 17.30 horas)
Mais um teste de fogo para José Mourinho, que enfrenta mais um dos grandes clássicos do futebol italiano. Não se pode, é um facto, dizer que este regresso do técnico português ao Calcio esteja a correr da melhor forma e a derrota a meio da semana – 1-3 em Milão – não tornou as coisas mais fáceis, fazendo com que o conjunto romano caísse para o sétimo lugar. A verdade, contudo, é que a Juventus, embora em recuperação, não vive também o seu momento mais fulgurante (está no quinto lugar, com 35 pontos… apenas mais três do que a Roma), conforme prova o recente empate caseiro com o Nápoles (1-1). Assim se explica, talvez, que embora a Juventus entre, no entendimento dos especialistas, como favorita à vitória, a diferença não seja tão clara como noutras épocas. A que se junta (é, aliás, sempre um facto a ter em conta) o detalhe de no banco romano estar nada mais nada menos do que José Mourinho. Um treinador especial. E um treinador capaz de sacar, de um momento para o outro, qualquer coisa de especial. Conseguirá mais uma vez?
Bundesliga – Eintracht Frankfurt-Dortmund (7 de janeiro, 17.30 horas)
Na Alemanha não há grande volta a dar: dificilmente o Dortmund não é favorito quando entra em campo – a exceção, claro, é se o adversário for um Bayern Munique, aí a coisa pia mais fino. Mas não é o caso deste jogo. A equipa do português Raphael Guerreiro desloca-se a Frankfurt para defrontar o Entracht do português Domingos Paciência e está, claro, obrigada a ganhar para não se atrasar ainda mais para o conjunto de Munique: o Dortmund é segundo (como segundo tem sido quase sempre), já a nove pontos do Bayern. Pela frente terá, ainda assim, um Eintracht que ocupa o sexto lugar da classificação (com menos sete pontos do que o Borussia) e que, atenção, em casa apenas perdeu por uma vez e que vive bom momento, conforme comprovam as três vitórias consecutivas. Se há, portanto, jogos em que o Dortmund poderá sentir dificuldades, este é um deles. Porque mesmo tendo Haaland… Haaland nem sempre consegue resolver tudo.
Liga Francesa - Lyon-PSG (9 de janeiro, 19.45 horas)
Seria, olhando para todas as estrelas que tem no plantel, quase um sacrilégio dizer que o PSG não entra como favorito em qualquer jogo. Muito menos quando esse jogo é referente à Liga Francesa, competição em que o conjunto de Paris passeia – é líder (claro que é líder…), com mais 13 pontos que o segundo classificado, o Nice. Ainda por cima o adversário, o Lyon, já viveu melhores dias e ocupa, à entrada para esta jornada, o 13.º lugar, com menos 22 (!) pontos do que o PSG. Ainda assim, e para os que gostam de arriscar na surpresa e desafiar as probabilidades, este pode até nem ser um mau jogo para fazê-lo: além da ausência de Neymar, há muito tempo lesionado, um surto de Covid-19 limitou bastante o conjunto parisiense. E se é verdade que Messi, talvez a maior estrela da companhia, já esteja recuperado, é certo que Di María e Draxler, pelo menos, não poderão defrontar o Lyon – e toda a gente sabe como pode o argentino que já passou pelo Benfica consegue desbloquear as coisas quando as estrelas não resolvem…