Os destaques: Uma parede com rodas alemã e um muro dinamarquês
Rudiger foi uma parede com rodas na defesa alemã (Foto Imago)

Alemanha-Dinamarca, 2-0 Os destaques: Uma parede com rodas alemã e um muro dinamarquês

INTERNACIONAL30.06.202400:20

Rudiger foi um esteio na equipa da casa e Kasper Schmeichel na sensação de um pecado escandinavo

O melhor em campo: Rudiger (8)

defesa central do Real Madrid é uma parede com rodas — que o diga Hojlund —, pois alia um enorme poderio físico à velocidade e agora, mais experiente, comanda com enorme mestria o setor mais recuado, não permitindo grandes veleidades aos adversários. Um esteio na equipa de Nagelsmann, funcionando como um marco geodésico de sobriedade e da qualidade.

Alemanha

A titularidade na seleção alemã fez correr rios de tinta mas esta questão está cada vez mais num riacho, tendo em conta a competência demonstrada por Neuer a remate Hojlund, que apareceu na sua cara aos 42 minutos.

Num setor defensivo comandado por Rudiger Schlotterbeck lançou uma bola com olhos para Musiala, que só parou dentro da baliza de Kasper Schmeichel, com o jogador do Bayern a mostrar uma frieza à prova de bala.

Toni Kroos continua a deixar os amantes de futebol a lamentarem-se com a notícia de que vai deixar o futebol, pois demonstra uma qualidade a toda a prova, enquanto Sané se mostrou buliçoso no ataque.

Havertz voltou a merecer a confiança de Nagelsmann e desta vez não deslustrou, uma vez que assinou movimentações muito interessantes abrindo brechas na muralha dinamarquesa e foi competente no penálti. No entanto, falhou um golo cantado na compensação.

As notas dos jogadores da Alemanha: Neuer (7);: Kimmich (6), Rudiger (8), Schlotterbeck (7) e Raum (5); Andrich (5) e Kroos (7); Sané (6), Gundogan (5) e Musiala (7); Havertz (7); Emre Can (6), Fullkrug (6), Wirtz (-), Henrichs (-) e Anton (-)

Dinamarca

Que a equipa começa no guarda-redes é uma verdade tão óbvia que é quase estúpida referi-la mas Kasper Schmeichel foi mesmo a primeira muralha ao ataque alemão, com defesas fantásticas (7’, 10, 42’ e 90+4’), ficando apenas com o pequeno senão de ter dado a sensação que poderia ter fechado um pouco melhor o ângulo no segundo golo germânico.

Christensen andou na montanha-russa e depois de festejar um golo que acabaria anulado, logo a seguir, cometeu pecado na sua área, com a bola na sua mão e penálti a abrir alas para a vitória alemã.

Os outros dois centrais, Andersen e Vestergaard mostraram-se sólidos.

O benfiquista Bah não se afoitou muito no ataque e Hojbjerg esteve uns degraus abaixo do patamar de outros jogos, numa equipa que sentiu a falta do nosso bem conhecido... Morten Hjulmand.

Eriksen continua a ser um farol de qualidade e Hojlund foi o príncipe do desperdício no reino da Dinamarca.

As notas dos jogadores da Dinamarca: Kasper Schmeichel (7); Andersen (7), Vestergaard (7) e Christensen (6); Bah (5), Delaney (6), Hojbjerg (5) e Mahle (5); Skov Olsen (4), Hojlund (4) e Eriksen (7); Poulsen (6), Norgaard (5), Kristiansen (-), Jonas Wind (-) e Brunn Larsen (-)

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