Os destaques: Krejci foi o bombeiro checo e Çalhanoglu

CHÉQUIA-TURQUIA, 1-2 Os destaques: Krejci foi o bombeiro checo e Çalhanoglu

Central do Sparta Praga foi um raio de luz numa seleção muito esforçada mas onde a qualidade não abunda; David Jurásek (Benfica) desperdiçou grande oportunidade para marcar; Na Turquia, Çalhanoglu vai fazer muita falta nos 'oitavos' e Kokçu entrou a tempo de assistir

O MELHOR EM CAMPO: ÇALHANOGLU (7)

Na primeira parte, o médio do Inter Milão esteve desaparecido, a jogar nas costas do ponta de lança e encurralado no denso bloco defensivo dos checos. Na segunda parte soltou-se e deu pontapé na monotonia, assinando um grande golo. Acabou por ver amarelo e vai falhar os oitavos de final, contra a Áustria. Certamente fará muita falta a Vincenzo Montella...

CHÉQUIA

De falta de vontade e abnegação não podem os checos ser acusados, mas a qualidade não abundou. Apesar dos dois golos sofridos, foi na defesa que estiveram dois dos melhores jogadores da Chéquia. Na baliza, Stanek, apesar de algumas deficiências técnicas, foi adiando o golo à Turquia e até se lesionou a fazer uma grande defesa, da qual resultaria, depois, o golo de Çalhanoglu.

Na ala direita, Coufal deu andamento no ataque e tirou um golo quase feito a Kenan Yildiz, na cara do guarda-redes, na segunda parte. Como central esquerdo, Krejci, que já se havia destacado nas partidas anteriores, voltou a revelar ótimo sentido posicional e foi o bombeiro de serviço para quase todos os fogos. Na ala esquerda, David Jurásek teve oportunidade de golo clamorosa, acabando por rematar à figura de Gunok. Pela negativa, Barák, expulso e a complicar (mais ainda) a vida à Chéquia e o avançado Chytil, que passou completamente ao lado do jogo.

As notas dos jogadores da Chéquia: Stanek (6); Holes (5), Hranác (5) e Krejci (6); Coufal (6), Soucek (5), Provod (5) e David Jurásek (5); Barák (3), Chytil (4) e Hlozek (5). Jogaram ainda: Kovár (5), Lingr (5), Matej Jurásek (-) Kuchta (5) e Chory (5)

TURQUIA

Depois de ter sido suplente contra Portugal, Arda Guler voltou ao onze mas o talentoso médio do Real Madrid passou quase despercebido, tal como Kenan Yildiz na outra ala. Na ala esquerda, Kadioglu jogou como se pede a um ala moderno, em constante alta rotação e com enorme capacidade para desequilibrar lá na frente. No ataque, o avançado móvel Yilmaz teve ótimos apontamentos e foi confundindo a linha de três centrais checos, enquanto no meio-campo a consistência foi dada por Yuksek, médio de grande capacidade trabalho e resistência física quase inesgotável.

A partir do banco, Montella mexeu bem e Cenk Tosun foi aposta ganha, marcando o 2-1 numa excelente iniciativa individual. E o passe para o avançado foi do benfiquista Kokçu, que entrou apenas aos 87’ mas ainda a tempo de deixar marca, saindo do seu pé direito a assitência para Tosun. Na defesa, os centrais Demiral e Akaydin reveleram bom entendimento.

As notas dos jogadores da Turquia: Gunok (5); Muldur (5), Akaydin (5), Demiral (5) e Kadioglu (6); Yuksek (6) e Ozcan (5); Arda Guler (4), Çalhanoglu (7) e Yildiz (5); Yilmaz (6). Jogaram ainda: Ayhan (5), Yokuslu (5), Cenk Tosun (6), Kokçu (6) e Akturkoglu (-)