Club Brugge-Sporting, 2-1 Os destaques do Club Brugge: Vanaken com um mundo encantado nos pés
Belga fez uma assistência maravilhosa para o segundo golo dos belgas
O melhor em campo: Vanaken (7)
O belga tem 32 anos e pode já não ter a velocidade de outrora e andou na primeira parte num ritmo baixo, mas tem um mundo encantado nos pés como se viu, para mal do Sporting, na forma como desmarcou Nielsen para o golo da vitória. É um dos preferidos da massa adepta do clube da Veneza do Norte e com razão, pois é um predestinado.
Mignolet ainda deveria estar a pensar porque foi obrigado a falhar o concurso de mais inteligente da Bélgica quando, logo aos três minutos, sofreu o golo leonino, no qual não saem isentos de culpas Seys e Mechele, que não se entenderam com a movimentação de Maxi Araújo. A segunda parte foi tranquila para o guarda-redes e segurou um remate com algum perigo e Trincão mesmo ao fim (86).
Ordoñez foi o mais regular nesta fase na zona mais recuada. De Cuyper ficou uma vez cara-a-cara com Franco Israel (22´) e chutou para uma nuvem e bem alta e em termos defensivos nunca se deixou enganar muitas vezes por Geny Catamo.
Onyedika subiu de produção quando o Club Brugges acertou na pressão a meio-campo e foi um poço de força na zona intermediária, enquanto Jashari é um limpa pára-brisas, de um lado para o outro seja a cortar bolas seja a lançar os companheiros. Skov Olsen é um elemento diferenciador na equipa belga e foi dele o cruzamento para o primeiro golo. Saiu aos 64 e pouca gente terá percebido porquê… O grego Tzolis foi oportuno no lance do primeiro golo, beneficiando de estar livre de marcação e contando, também, com um fator muitas vezes decisivo no futebol, a sorte. Após o intervalo, por pouco não marcou (59’). Nielsen foi absolutamente decisivo ao entrar e marcar o golo da vitória.
As notas do Club Brugge: Mignolet (6); Seys (5), Ordoñez (6), Mechele (6), De Cuyper (6), Onyedika (6), Jashari (7), Skov Olsen (6), Vanaken (7), Tzolis (7) e Jutglá (6); Nilsson (5), Nielsen (6), Talbi (5) e Sabbe (—)