Liverpool «O elefante na sala é eu ainda estar aqui... que semana estranha»
O Liverpool visita esta terça-feira o Chelsea, que acabou o fim de semana com a saída do treinador Graham Potter depois da derrota com o Aston Villa. Também o Leicester, mais aflito na classificação – de momento em posição de descida – dispensou Brendan Rogers.
Desde 2015 no clube, Jurgen Klopp é o treinador mais antigo da Premier League do momento, e apesar de a época não estar a correr de feição (o Liverpool é 8.º com 42 pontos, menos 30 (!) que o Arsenal -, o clube optou pela estabilidade.
O alemão foi confrontado com os dois despedimentos. «Que posso dizer? O elefante na sala, pela vossa perspetiva, é porque é que eu ainda estou aqui, neste mundo louco. Último homem de pé... Penso que os dois clubes não estão nos lugares que se esperavam. Conheço-os bem [Potter e Rogers], gosto dos dois, são boas pessoas, grandes treinadores. Quem toma as decisões acha que as coisas devem mudar e temos de aceitar. Foi uma semana estranha: antes o Conte (Tottenham), depois o Nagelsmann (Bayern Munique) e agora estes dois. A época está a chegar a uma fase decisiva e as pessoas têm medo de não atingir os objetivos», comentou, antes de se voltar de novo para a sua situação:
«Sei que estou aqui sentado pelo que fizemos no passado e não pelo que fizemos esta época, e não gosto de me ancorar nisso. Se esta fosse a minha primeira época as coisas poderiam ser diferentes. Mas temos donos inteligentes que conhecem a nossa situação. Melhor perguntar-lhes porquê. Não, não tenho medo de sair e penso que o Potter também não tinha. Não há necessidade de ter medo. Estamos aqui para apresentar resultados, não somos talismãs ou quadros para pôr nas paredes», esclareceu.
«Sei que temos de melhorar, não podemos só jogar bem às vezes. Estou desapontado mas é o que tem acontecido», disse ainda.
Klopp disse também que Luis Díaz ainda não está pronto para voltar à competição.