«O Benfica é o clube da minha vida, mas foi o Atlético Madrid que me abriu as portas»

Sílvio representou águias e 'colchoneros', que se defrontam esta quarta-feira na segunda jornada da Liga dos Campeões

O Benfica recebe, esta quarta-feira, no Estádio da Luz, o Atlético Madrid, na segunda jornada da Liga dos Campeões, e Sílvio, que representou os dois clubes, falou sobre águias e colchoneros.

«A minha formação foi toda no Benfica. É o meu clube, o clube da minha vida e da minha família. Mas vai ser um jogo especial, porque são duas equipas de que gosto. O Benfica é o clube da minha vida, mas foi o Atlético que me abriu as portas da Europa e tenho um grande carinho. O que mais quero é que seja um grande jogo de futebol e que ganhe o melhor», começou por explicar, em entrevista à Marca, sendo questionado sobre se há favorito.

Sílvio ao serviço do Benfica (IMAGO / Action Plus)

«O Atlético Madrid é um clube com mais nome neste momento, sobretudo na Europa, uma equipa muito experiente na Liga dos Campeões. Simeone gosta muito desta competição e está lá sempre para ganhar e lutar. Mas o Benfica também é um gigante. Aqui em casa vão sentir um ambiente muito bom. Também mudaram de treinador, para um [Bruno Lage] que conhece muito bem as pessoas e o clube, porque se formou aqui e a equipa está bem. Vem de quatro vitórias seguidas. Está motivado e creio que vai ser um jogo muito bom. Duas equipas diferentes, mas que jogam bem. Vai ser um jogo muito bom para mim», atirou.

O antigo internacional português sofreu várias lesões ao longo da carreira.

Sílvio no Atlético Madrid (IMAGO / Cordon Press/Miguelez Sports)

«No Deportivo [esteve emprestado pelo Atlético Madrid], nos quatro meses até ao final da época, gostei muito de lá estar. Pelas pessoas da cidade, senti-me confortável dentro de campo. Fiz dois golos e as coisas saíram-me bem. Depois saí cedido três épocas [ao Benfica]. Na primeira estava muito bem, a jogar quase sempre, na Liga íamos em primeiro e ganhámos quase tudo o que se podia ganhar em Portugal, estávamos na final da Liga Europa, mas em abril rompi a tíbia e o perónio. Má sorte outra vez. Custou-me todas as finais e o Mundial. A minha carreira foi assim, com muitas lesões. Lesionava-me, tentava voltar e lesionava-me. Mas voltei sempre. Por isso fico contente, pela minha mentalidade de estar sempre a lutar. Não foi a melhor carreira, mas também não foi a pior. Estou muito orgulhoso do que consegui», afirmou.