Portimonense «No Benfica são todos bons, mas tudo pode acontecer»
Formado no Barcelona e com passagens ainda na etapa de crescimento por Lazio e Roma, Moustapha Seck encontrou em Portimão motivos para voltar a sorrir e relançar uma carreira que prometia muito. Em época de estreia na Liga, o lateral-esquerdo hispano-senegalês é dos mais utilizados pelo treinador Paulo Sérgio depois de duas temporadas no Leixões que serviram para jogar e ganhar «confiança» e adquirir conhecimento mais vasto do futebol português. Está satisfeito no Portimonense, mas diz estar melhor preparado para voltar a jogar em clubes com outras aspirações e acredita na obtenção de um resultado positivo frente ao Benfica, no sábado.
- Trinta jogos efetuados em ano de estreia na Liga. Satisfeito?
- Muito! É a primeira época em que jogo na Liga e estou muito contente por ter feito já tantos jogos. O primeiro ano costuma ser mais de integração, mas qualquer jogador, esteja onde estiver, quer sempre jogar. Estou a ter essa sorte e quero dar continuidade
- O Moustapha Seck é um lateral muito ofensivo…
- Agora quase todos os laterais são ofensivos. Mas também tenho a noção que tenho que defender e procuro fazê-lo da melhor forma.
- O próximo jogo é com o Benfica. O que esperam desse jogo com o líder do campeonato?
- Vamos tentar jogar bom futebol e procurar obter um bom resultado. Sabemos que eles vão jogar para ganhar, mas nós atuamos em casa e temos de aproveitar esse fator. O Benfica está recheado de bons jogadores, mas o futebol é 11 contra 11 e são 90 minutos de jogo, tudo pode acontecer.
- O Portimonense vai jogar sem a pressão da classificação.
- Estamos confiantes e mais tranquilos com a manutenção assegurada. Vamos tentar ganhar todos os jogos que nos faltam para fazer o maior número de pontos e melhorar a classificação.
- Que avaliação faz da equipa do Benfica? Algum jogador merece atenção especial?
- Não, porque os jogadores são todos bons. O Benfica vale pelo seu conjunto. Vamos tentar defender bem a nossa baliza e atacar a deles com acerto.
- Dos emblemas que representou, teve maior ligação à Roma. Gostava de voltar?
- Gostava… mas também sei valorizar onde estou bem e no Portimonense estou muito bem, quer a nível de clube como de equipa, sinto-me muito cómodo.
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