«Não posso chegar ao Man. City com 100M pelo Bernardo Silva»
Rui Costa, presidente do Benfica, Foto: Rui Raimundo/ASF

«Não posso chegar ao Man. City com 100M pelo Bernardo Silva»

NACIONAL17.01.202413:29

Rui Costa, em entrevista divulgada esta quarta-feira na Liga TV, recordou a carreira e falou da atualidade do Benfica, como a possível volta de jogadores.

Recordando o seu próprio regresso, elaborou o tema. «Os jogadores têm custo. Não é só salário individual, mas também o que se tem de pagar ao outro clube. Ainda hoje se fala de tantos jogadores que os nossos sócios e adeptos ambicionam ver voltar a vestir a nossa camisola. Há jogadores que já demonstraram isso, mas depois os adeptos dizem que se quisessem mesmo, eles viriam, que baixavam o salário... Mas as pessoas têm de compreender que na grande maioria das situações isso nem chega aos jogadores, porque entre clubes não pode haver acordo. O Benfica não está em condições, para dar um exemplo, de chegar ao Man. City e dar 100 milhões de euros por um jogador [Bernardo Silva]. Isso aconteceu comigo ao longo da minha vida lá fora - em que as pessoas chegavam a dizer 'ele quer muito voltar, mas não volta'. Em 2001, ainda com preços muito longe das realidades de hoje, custei ao Milan 43 milhões de euros. Era impossível sair da Fiorentina para o Benfica, o Benfica não teria condições para me ir buscar à Fiorentina. Pude voltar quando o Milan aceitou que eu voltasse sem custos para o Benfica. E com a história que as pessoas já conhecem», referiu.

«Benfica terá de ser no final de um contrato»

27 dezembro 2023, 08:30

«Benfica terá de ser no final de um contrato»

ENTREVISTA EXCLUSIVA - Os adeptos do Benfica podem estar a contar os dias para o regresso do filho pródigo, porém Bernardo Silva aponta para um final de um contrato, com o atual a expirar apenas em 2026, quando o internacional português tiver 32 anos. No entanto, o futuro vai para lá da Luz e o médio não esconde o mais provável é que acabe por ser treinador, embora de um perfil diferente dos compatriotas.

«Quando fui para Itália sabia que a minha carreira tinha de acabar onde ela começou», disse ainda. 

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