Joel Robles teve um daqueles jogos ingratos. Não teve muito trabalho e sofreu dois golos sem qualquer culpa. Já o capitão Pedro Álvaro foi o rosto da intranquilidade. Esteve infeliz duas vezes no lance do primeiro golo do Moreirense e parece não se ter recomposto, com várias ações disparatadas. Pelo contrário, Boma foi batido pela velocidade de Gabrielzinho no golo inaugural, mas depois não voltou a deixar-se enganar pelos homens rápidos do Moreirense. No miolo, o jogo passa todo pelos pés de Holsgrove. Sem ser decisivo como já foi noutros jogos dos canarinhos, é dele o remate que sobra depois para Hélder Costa fazer a reviravolta em cima do intervalo, além de várias iniciativas com qualidade. Esteve bem acompanhado por João Carvalho que não sabe jogar mal. A velocidade de Fabrício nas alas foi uma das armas mais recorrentes da equipa, e mostrou bom entendimento com Hélder Costa, como se viu no lance do penálti conquistado pelo angolano. Já Marqués, alternou entre ações de grande valor – como primeiro defensor, por exemplo – e decisões disparatadas que mataram alguns ataques. Nota de destaque ainda para os regressos após leões prolongadas de Pedro Amaral e Xeka, que entraram ambos aos 62’, a mostrar que Cathro sentiu a falta deles. Begraoui também saltou do banco cheio de vontade de mexer com o jogo e mostrar que merece mais oportunidades e só lhe faltou melhor acompanhamento na hora de finalizar.