Mika Biereth: o «Haaland dos pobres» que o Benfica soube parar
Avançado dinamarquês está de pé quente desde que chegou, em janeiro, ao Mónaco, onde já marcou... três ‘hat tricks’!
Com 22 anos feitos em fevereiro, a festa dos golos de Mika Biereth no Mónaco tem conhecido poucas paragens desde a sua chegada ao Principado no mercado de inverno. Depois de alcançar tudo o que queria no Sturm Graz, foi vendido por 13 milhões de euros, um valor que já vai parecendo uma pechincha.
«Jogar no Sturm Graz foi muito bom. Mas penso que dei tudo por tudo ao conquistar o campeonato e da taça austríacas, ao jogar na UEFA Champions League e ao marcar um golo nessa prestigiada competição. Por isso, senti que tinha conseguido o que queria», disse numa entrevista aos canais oficiais do Mónaco, onde dá continuidade à veia goleadora que demonstrou na Áustria (fez 23 golos em época e meia).
Esta sexta-feira, na 24.ª jornada da Ligue 1, o avançado dinamarquês marcou todos os golos da vitória do Mónaco sobre o Reims por 3-0. Mas isso já nem é novidade, porque foi o terceiro hat trick de Biereth no espaço de um mês, registos que o ajudam a colocar já na 5.ª posição dos melhores marcadores do campeonato.
Destas exibições cintilantes, há que destacar mesmo a primeira quando, frente ao Auxerre, Biereth marcou três golos... em oito minutos, onde demonstrou toda a sua astúcia na desmarcação e finalização simples, que o levam a ser comparado com um conhecido ponta de lança.
«Vejo-me como um Erling Haaland dos pobres»
Perfilando-se como um jogador rápido que procura a melhor movimentação para estar no sítio certo à hora certa para marcar, Biereth admitiu na mesma entrevista inspirar-se em avançados da velha guarda, como Didier Drogba, mas não só: «Já disse em várias entrevistas que me vejo como um Erling Haaland dos pobres.»
Curiosamente, o avançado do Manchester City também despontou na Áustria (no Salzburgo) antes de, na altura, rumar ao Borussia Dortmund. E tal como o gigante sueco, Biereth também procura marcar a maioria dos seus golos através do posicionamento.
«Sei que os meus golos não são os mais bonitos do mundo, mas tento estar sempre numa boa posição no campo, para que os meus colegas me possam dar boas bolas nas melhores condições e eu lhes possa agradecer depois!»
Desde que chegou ao Mónaco, Biereth até teve duas das suas exibições mais cinzentas frente ao Benfica, nas duas mãos do play-off da UEFA Champions League. Jogou 82 minutos ao longo da eliminatória e não fez qualquer remate frente à águias, que o souberam manter afastado da baliza de Trubin.
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No entanto, Biereth continua a apurar o faro de golo e, a continuar assim, poderá tornar-se num caso sério no que toca a avançados goleadores no futebol europeu.