A BOLA NO EURO 2024 Mbappé apela ao voto: «Não podemos deixar o país nas mãos desta gente»
Capitão da seleção francesa preocupado com o crescimento da extrema direita
Kylian Mbappé voltou a apelar ao voto nas eleições legislativas de França, na conferência de imprensa de antevisão do jogo com Portugal, dos quartos de final do Campeonato da Europa.
O capitão da seleção gaulesa já tinha manifestado preocupação relativamente ao peso crescente da extrema direita, no país, e por isso considerou urgente apelar a uma mobilização dos eleitores.
«Mais do que nunca é preciso ir votar. É verdadeiramente urgente. Não podemos deixar cair o país nas mãos dessa gente. Vimos os resultados e é catastrófico. Espero verdadeiramente que isso mude e que todo o mundo esteja mobilizado para ir votar, e para votar do lado bom», afirmou o futebolista.
Mbappé falou também da máscara, que lhe tem permitido jogar no Europeu, depois da fratura sofrida logo no primeiro jogo, frente à Áustria. O avançado assumiu anteriormente que o adereço é desconfortável, mas não deixar de estar grato: «É uma oportunidade. Sem a máscara não podia jogar. Dei a minha opinião sincera, mas agradeço, pois sem a máscara não estaria assim», explicou a estrela francesa, que assumiu não estar a 100 por cento.
Questionado sobre uma aparente menor tendência para atacar a profundidade, Mbappé defendeu que as movimentações dependem também das características dos colegas, e lembrou que um jogador como Paul Pogba permitia «baixar a cabeça e começar a correr, que a bola ia lá aparecer».
Confrontado com as críticas ao rendimento de Antoine Griezmann, o capitão da França saiu em defesa do colega, pedindo apoio: «Já deu muito à seleção. É importante reconhecer. Está a passar por um momento menos bom? Não devemos ter problemas em assumi-lo. Toda a gente é livre de dar a sua opinião, mas custa-me, pois sempre deu tudo. E ser um país do futebol é apoiar quem está em dificuldades.»