Matchoi Djaló assegura regresso às vitórias do Paços de Ferreira
Quatro jogos depois, castores voltam a sorrir; Feirense marcou dois golos, mas ambos foram anulados pelo VAR; minutos finais marcados por golos falhados de baliza aberta dos dois lados
Quatro jogos depois, o Paços de Ferreira regressou às vitórias na Liga 2, ante um Feirense que continua a somar apenas um vitória forasteira em toda a prova.
Num duelo entre duas equipas já longe do objetivo de subida de divisão, foram os locais que tiveram maior iniciativa de jogo, com o extremo-direito Afonso Rodrigues, reforço de inverno cedido pelo Famalicão, a rematar para defesa apertada do guarda-redes Pedro Mateus, que devolveu Diego Calai, emprestado pelo Sporting, ao banco de suplentes.
Os castores materializaram, pouco depois, a superioridade em campo, com o golo de Matchoi Djaló, numa grande jogada de futebol. Tudo começou numa iniciativa de Afonso Rodrigues, que foi até a linha de fundo para cruzar atrasado para Rui Fonte, que deixou passar, intencionalmente, a bola para a finalização do médio internacional português pelas camadas jovens.
Os fogaceiros responderam de bola parada, com Sérgio Conceição a cobrar um livre frontal muito perto da barra. Antes do intervalo, Carnejy Antoine foi bem desmarcado nas costas da defesa e com tudo para fazer o empate, permitiu uma incrível recuperação do central Pedro Ganchas, que enviou a bola para canto.
No arranque da segunda parte, o Feirense ameaçou o empate através do central Filipe Almeida, que desperdiçou um golo cantado, após um belo cruzamento de Dudu na esquerda. Aos 68 minutos, João Castro colocou Marafona à prova, que defendeu a bola para canto. Na sequência do lance, Dudu introduziu a bola no fundo das redes, mas o árbitro, Iancu Vasilica, assinalou fora de jogo.
Na resposta, Brian Cipenga, recém-entrado na partida, podia sentenciar o encontro para o Paços de Ferreira, mas o remate saiu contra as pernas de Filipe Almeida, que fez um impressionante carrinho junto ao relvado.
Perto do apito final, os fogaceiros acreditaram ser possível levar, pelo menos um ponto, que podia ter sido alcançado em duas ocasiões: a primeira surgiu por Oche, mas o golo foi invalidado por apenas 11 centímetros. A segunda ocorreu, pouco depois, numa escandalosa perdida do avançado João Castro, à boca da baliza.
Num final de jogo de loucos, com oportunidades de golo claras para as duas equipas, foi o Paços de Ferreira a ter a derradeira chance para matar a partida, mas Brian Cipenga ainda deve estar a pensar como falhou um golo de baliza aberta...