Luis Enrique a falar com Vitinha durante o PSG-Aston Villa
Luis Enrique a falar com Vitinha durante o PSG-Aston Villa
Foto: IMAGO

Luis Enrique: «Passámos do pessimismo máximo para a motivação excessiva»

INTERNACIONAL14.04.202520:05

Técnico espanhol não considera o PSG como o favorito para conquistar a UEFA Champions League a afirmou que o objetivo é apenas voltar a ganhar ao Aston Villa

Luis Enrique destacou a grande mudança nas expectativas em relação ao desempenho da equipa na UEFA Champions League e garantiu que o confronto dos quartos de final com o Aston Villa ainda não está decidido, apesar do PSG chegar à segunda mão em Birmingham com uma vantagem de 3-1.

«Queremos tentar resolver os problemas que o Aston Villa nos irá criar. O nosso objetivo é a vitória. Queremos sempre ser competitivos quando jogamos em estádios como o Villa Park. Gostamos de jogar tanto em casa como fora. Isso não é um problema para nós, mas sim uma motivação. Com o tempo, os cenários à nossa volta mudaram. Passámos do pessimismo máximo no início da época para a motivação excessiva e a alegria que vemos agora. A chave nestas situações é a maturidade que vemos apesar da juventude da minha equipa, a capacidade de esquecer tudo o que acontece à nossa volta e manter o foco no jogo. No entanto, nada está decidido, nem terminado. Será difícil e vamos sofrer. Se estamos preparados para passar por esse sofrimento, é porque queremos alcançar o nosso objetivo, que é o sucesso», começou por dizer, em conferência de imprensa, negando ser o favorito a conquistar a competição.

«Estamos a preparar-nos para todas as possibilidades, o torneio é realmente emocionante. O importante é ver que tipo de desempenho podemos ter para alcançar a vitória. Favoritos? O caminho na Liga dos Campeões está cheio de favoritos que já foram eliminados. Claro que fomos superiores no primeiro jogo e a nossa vitória foi merecida, mas essa história terminou e agora começa uma nova. Vamos ver quem é o melhor e quem sairá vitorioso. Temos uma vantagem, mas não temos a filosofia de tomar as coisas como garantidas. Abstemo-nos sempre de fazer contas. Se o Aston Villa marcar um golo ou vencer no tempo regulamentar, temos de mostrar que temos o nível necessário para chegar às meias-finais», explicou, lembrando que eliminaram outras duas equipas inglesas... o Manchester City e Liverpool.

«Neste formato da Liga dos Campeões é muito difícil fazer comparações, porque todos enfrentaram adversários diferentes. Tivemos menos sorte no sorteio, mas mesmo assim as estatísticas, os números e os factos foram positivos. Era isso que eu precisava de transmitir aos jogadores. Claro que o número de golos e pontos não era bom [na fase de liga], mas o importante era outra coisa, nomeadamente o conteúdo e o desenvolvimento. Isso foi muito interessante e penso que desde o início podíamos ser considerados um dos favoritos. Não se trata de mim ou da minha maneira de pensar, mas sim dos números, da posse de bola, das oportunidades criadas e de todas as outras estatísticas que foram boas, apesar dos resultados não as refletirem. Quando recuperámos a nossa eficácia, estivemos entre as melhores equipas, e o objetivo agora é continuar a desenvolver-nos para chegar ao topo», atirou.

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