11 junho 2024, 00:01
Koeman não perdoa Barcelona pela recaída de De Jong
Selecionador neerlandês visa o clube que já treinou depois de confirmada a ausência do médio do Euro 2024
Atual selecionador dos Países Baixos lembrou a passagem pelo comando dos 'blaugrana' e criticou a filosofia de contratações dos catalães: «Se tens dificuldades financeiras...»
Ronald Koeman, selecionador dos Países Baixos, voltou a ‘atirar-se’ ao Barcelona, mandando vários recados para a estrutura dos catalães. O técnico deixou recentemente críticas aos blaugrana devido à lesão de Frenkie De Jong, que é baixa para o Euro 2024.
11 junho 2024, 00:01
Selecionador neerlandês visa o clube que já treinou depois de confirmada a ausência do médio do Euro 2024
«Não recebi o mesmo apoio da parte do presidente que o Xavi. Nesse momento despediram-me e creio que estávamos a nove pontos do Real Madrid. Agora ficaram a 10. Para teres êxito tens de contar com o apoio do presidente», começou por apontar Koeman, lembrando a passagem pelo comando do Barcelona entre 2020 e 2021, em entrevista ao El Mundo.
12 junho 2024, 16:24
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«Quando passeio por Barcelona noto o carinho das pessoas, não é que agora receba menos carinho porque as coisas não correram bem. Recordam-me e vão sempre recordar-me como o homem que marcou o golo da primeira Taça Europeia do clube. Simplesmente não recebi o apoio do presidente», prosseguiu, confessando que orientar os catalães foi o desafio mais duro que teve.
«Creio que sim, porque o Barcelona é o meu clube. Tive uma grande etapa como futebolista lá, tenho amigos na cidade, treinar o clube era um dos sonhos da minha vida. Isso fez com que fosse mais difícil e stressante», revelou.
Koeman criticou o Barcelona quando o clube contratou Lewandowski.
«Não era tanto sobre o Lewandowski, mas sim sobre a filosofia. Se fosse o treinador do Barcelona nessa altura, ia adorar ter o Lewandowski como nove, mas creio que é muito dinheiro e se tens dificuldades financeiras tens de analisar bem os jogadores que queres contratar. Quiçá fosse melhor contratar jogadores com mais futuro. Na minha opinião, é estranho conseguires o teu melhor salário aos 35 anos, quando o melhor período de um futebolista entre os 26 e 32 anos. É estranho que um clube gaste dinheiro em jogadores veteranos se não tem dinheiro», completou.