Treinador estreou-se com vitória extremamente importate. Realçou que o trabalho que fez foi, essencialmente, a nível mental
Após o primeiro triunfo do E. Amadora na Liga, no jogo em que se estreou como treinador da equipa José Faria partilhou na sala de imprensa o que lhe ia na alma: «Depois de uma vitória destas, emotiva, com todas as incidências do jogo, seria hipócrita dizer que não estava feliz. Estou cansado, mas feliz.»
A BOLA está em condições de avançar que o até aqui diretor desportivo vai orientar os tricolores até à próxima paragem da Liga; a seu lado estarão os treinadores da equipa B e dos sub-23, bem como um analista e um preparador físico que também já faziam parte da estrutura; Ricardo Malafaia é 'reforço'
Questionado sobre o que mudou na equipa, apesar do pouco tempo que teve para trabalhar, o técnico foi peremtório: «Fizemos uma ou outra alteração, mas essencialmente foi um trabalho mental. Recordá-los de quem são, de onde vieram. A equipa estava um pouco cinzenta. O que lhes pedi foi que tivessem o brilho nos olhos. Preparámos muito bem este jogo. Tinha-lhes dito que iríamos ganhar 2-0. Acabámos por sofrer um golo, mas faz parte. Os jogadores estavam tranquilos. Disse-lhes que os mais importantes são os que ficam de fora e não jogam. Porque, se esses estiverem motivados, os que lá estão dentro sabem que podem sair a qualquer momento. Senti o grupo a conviver. Estavam bem. No final do jogo estavam felizes, mas também lhes pedi para porem água na fervura, porque, afinal, este tem de ser o espírito do Estrela da Amadora.»
Com Filipe Martins havia dificuldades em chegar ráido à frente, isso hoje não aconteceu. Porquê?
«Éramos uma equipa na qual faltava verticalidade. A entrada do Jovane [Cabral] foi para isso, tal como pedimos ao [Diogo] Travassos para reforçar o jogo interior. Temos três jogadores da frente com características diferentes. Quando temos o Kikas podemos ferir o adversário em profundidade. Correu tudo como pretendíamos», respondeu.