Alex Djiku comentou os acontecimentos no final do último encontro da sua equipa com o Trabzonspor, contado tudo da sua perspetiva
Em entrevista à Sky Sports, Alex Djiku, jogador do Fenerbahçe, contou, da sua perspetiva, aquilo que aconteceu após o apito final do jogo com o Trabzonspor:
Visitantes venceram o jogo com golo aos 87' e estavam a comemorar no relvado após o apito final quando se deu invasão de adeptos da equipa da casa; imagens impressionantes de agressões entre adeptos e jogadores
«Havia um sentimento de medo pelas nossas vidas, porque quando um adepto está pronto para lutar, tu nunca sabes o que pode acontecer. O início do jogo correu muito bem, dentro e fora do campo, estávamos a ganhar 2-0. Na segunda parte, os adeptos começaram a atirar garrafas de água, moedas e bombas de fumo. O árbitro, o locutor do estádio e os jogadores do Trabzonspor pediram, repetidamente, aos adeptos que se acalmassem para impedir que o jogo parasse», disse.
O defesa explicou que a celebração que fazem no relvado, depois de um triunfo, é algo natural e que acontece em todos jogos, destacando a importância deste jogo contra uma das melhores equipas do campeonato turco: «Após o apito final, celebrámos a vitória no meio do relvado, como fazemos em todos os jogos, dado que estávamos a jogar contra o terceiro classificado e que o Galatasaray tinha ganho ao Kasimpasa.»
Por fim, o ganês começou a descrever a sucessão de eventos desse final de jogo: «Vimos um adepto a entrar em campo e, no espaço de alguns segundos, mais entraram, até que os seguranças ficaram completamente sobrecarregados. Centenas de pessoas estavam a vir ter connosco e o relvado estava completamente invadido. Saímos todos do relvado, ao mesmo tempo, por recomendação dos seguranças e com a ajuda dos jogadores do Trabzonspor. Tudo aconteceu muito rapidamente. Alguns dos meus colegas de equipa não tiveram escolha se não se defender para salvarem as suas vidas. Pessoalmente, eu fui sortudo por não ser atingido, ao contrário de Livakovic ou outros.»
Decisão vai ser discutida em Assembleia Geral
«Quando chegámos aos balneários, ainda estávamos todos chocados e abismados com o que tinha acabado de acontecer», finalizou.