«Gyokeres permite que a equipa respire», analisa Rúben Amorim

Treinador fala da diferença que tem o Sporting com e sem a presença do sueco

O discurso de Rúben Amorim em conferência de imprensa não foi muito diferente daquele que, minutos antes, tivera na flash-interview. «Não afastámos os fantasmas, porque esses têm de ser afastados diariamente, não apenas num dia ou num jogo. Jogámos com excelente ambiente em Alvalade e, apesar das dificuldades inerentes à expulsão do Diomande e de termos ficado a jogar com menos um, conseguimos dar a volta ao resultado e vencer com justiça. Dominámos durante a maior parte do tempo, primeiro com 11 e com bola, depois com 10 e sem bola. Sofremos um bocado nos cruzamentos, reconheço, mas o Arouca não criou perigo de outra forma», analisou o treinador leonino, acrescentando ainda: «A reação da equipa após o golo do empate e antes de Morita fazer o 2-1 final foi boa, mas já antes estava a gostar».

Amorim viu assim o golo do Arouca: «O empate foi cruzamento, não defendemos bem a zona da baliza, mas estivemos sempre equilibrados». E abordou o rendimento de Marcus Edwards: «Ele tem mais dificuldades neste tipo de jogos, pois precisa de mais metros e, sem o Diomande, fizemos entrar Matheus Reis e mantivemos a estrutura defensiva; mais tarde, entrou o Geny para tentar dar mais largura ao nosso jogo e ele não precisa de muito tempo e apoio para criar problemas».

Como sempre, Rúben Amorim recusou falar da arbitragem: «Ganhámos e isso é que interessa». Salientou ainda outro aspeto da vitória: «Vem no momento ideal, antes da paragem para as seleções; foi o final perfeito e sem perdermos o primeiro lugar». A finalizar, algumas palavras sobre Gyokeres: «É um jogador robusto e a qualidade com que segura a bola e a leva permite à equipa respirar, faz grande diferença».