ENTREVISTA A BOLA «Gedson Fernandes seria uma grande mais valia para São Tomé e Príncipe»
Luís Leal é o capitão da seleção de São Tomé e Príncipe, que, apesar de crescer, devagarinho, continua a ser uma das seleções mais modestas do ranking da FIFA (189). Apostar em novos jogadores, com maior experiência, é a prioridade. E Gedson Fernandes é o principal alvo são-tomense.
- Nasceste em Portugal, mas és filho de são-tomenses. O país que representas e de cuja seleção és capitão. O que é legítimo pedir a São Tomé e Príncipe, uma das mais modestas seleções do ranking da FIFA?
- O que pretendemos é somar o máximo de pontos possíveis, já neste apuramento para o Mundial. Criar hábitos de ir somando pontos. Temos sempre a esperança que podemos crescer. Como temos estado a crescer. Devagarinho, mas a crescer.
- O que é fundamental para que a seleção possa crescer?
- Desde logo o apoio das autoridades e da Federação. E temos de encontrar novos talentos, jogadores que possam ser chamados à seleção de São Tomé e Príncipe e que tenham maior experiência competitiva…
- Um jogador como o Gedson Fernandes, que fez formação no Benfica e está agora no Besiktas, da Turquia, seria bem vindo?
- Já se falou muitas vezes dessa possibilidade dele jogar pela seleção de São Tomé. Ele tem estado à espera de ser chamado por Portugal, mas começa a ser muito mais difícil. Talvez perceba que a opção realista é São Tomé, onde pode ser uma m ais valia. Seria, neste momento, uma grande mais valia para São Tomé.
- É sonhar muito alto um dia ver São Tomé na fase final da CAN?
- Não, penso que não. Se fizermos um trabalho bem organizado, se insistirmos na descoberta de novos talentos, se pudermos jogar em casa, penso que é possível.