O Milan empatou neste domingo em casa com a Roma (1-1), numa partida que era vista como fundamental para Paulo Fonseca manter-se no banco dos milaneses, ao qual está a ser apontado pela imprensa italiana Sérgio Conceição. No final do encontro, porém, o treinador assegurou que não sente o lugar em risco. «Perguntam-me se tive um encontro duro com Zlatan Ibrahimovic, mas não falei com ninguém, não aconteceu nada. Sinto-me firme no banco. Por que não?», questionou, reforçando a mesma ideia quando questionado se acreditava que estaria no banco nas meias-finais da Supertaça italiana, na próxima sexta-feira, diante da Juventus. «Não tenho nenhum sinal que indique o contrário. Agora vou para casa passar algum tempo com a minha família, e amanhã [segunda-feira] estarei de volta ao trabalho». Nesse sentido, o treinador, de 51 anos, diz não ter qualquer tipo de receio. «Nunca na vida tive medo no futebol, e continuo assim. O mais importante é ter a consciência tranquila e ser honesto com aqueles que trabalham comigo. Eu estou de consciência tranquila e não tenho medo de nada», assegurou. Fonseca foi expulso do banco ainda na primeira parte, depois de ver dois cartões amarelos por protestos, e após o jogo atirou-se à arbitragem, ainda que assumindo ter-se excedido nos protestos. «Admito que exagerei, mas vejam o lance do penálti. Para mim é claríssimo. Só ao Milan acontecem estas coisas todas as semanas», terminou.
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