«Fábio Silva passou a semana toda a dizer que queria marcar o quinto penálti»

PSV Eindhoven «Fábio Silva passou a semana toda a dizer que queria marcar o quinto penálti»

INTERNACIONAL02.05.202309:57

Se, dias antes da final da Taça em Roterdão, perguntassem a adeptos do PSV quem seria o herói responsável por trazê-la para Eindhoven, poucos se atreveriam a adiantar o nome de Fábio Silva.

Afinal, o ponta de lança português de 20 anos, contratado no final de janeiro após passar a primeira metade da época no Anderlecht, sempre por empréstimo do Wolverhampton, raramente tem sido opção, pelo menos de início. Nos 16 encontros que disputou com a camisola do PSV, Fábio Silva foi titular em apenas seis. Fez 678 minutos, marcando cinco golos. E na final de anteontem só foi lançado aos 115’. Mas, no seio da equipa, ninguém ficou surpreendido.


«Passou a semana toda a dizer que queria marcar o quinto penálti. O Anwar El Ghazi também queria [bateu o quarto], mas o Fábio foi mais rápido», revelou Ruud Van Nistelrooy, o treinador, que admitiu que o cenário de desempate por penáltis foi preparado com cuidado: «Tínhamos informação dos marcadores do Ajax, de quem poderia ser importante, tínhamos informação de analistas de dados, mas no fim o nosso guarda-redes Joel Drommel e os nossos marcadores é que têm de executar.»


Resultou. Pelo Ajax, que não treinou os penáltis, revelou John Heitinga, o treinador - «é uma lotaria», justificou -, Brobbey e Timber atiraram para fora. Pelo PSV, André Ramalho permitiu a defesa a Rulli e Sangaré também falhou o alvo. Ao fim de quatro penáltis para cada equipa, 2-2 no marcador. Ao quinto, Drommel (habitual número dois que, ao contrário do que aconteceu na final do ano passado, com Roger Schmidt, desta vez manteve a titularidade que tinha tido até aí na Taça) parou a tentativa de Edson Álvarez, permitindo a Fábio Silva dar o 50.º título da história do PSV, 11.ª Taça, segunda seguida.