- Tem sido um azarado no timing das suas lesões com as convocatórias da Seleção Nacional.- É verdade. Talvez mexa com o meu psicológico, não sei o que está a passar. É sempre um momento que eu esperei muito representar a Seleção, sei o orgulho que é para mim e para a minha família poder estar na Seleção. Tento focar-me ao máximo no clube, se estiver muito bem no clube a probabilidade de ir à Seleção é muito maior. Agora é recuperar para voltar muito bem. - Sente-se de algum modo injustiçado por ter apenas 64 minutos em três jogos na Seleção? - Temos uma Seleção incrível cheia de jogadores que jogam nos melhores clubes da Europa, por isso, sinto é privilégio de ter esses 64 minutos. Talvez pudesse ter mais, talvez pudesse ter menos, não vou estar a questionar sobre isso, mas certamente sinto-me lisonjeado por ter esses 64 minutos. - O selecionador Roberto Martinez falou consigo pessoalmente? - Não. Falou apenas no primeiro estágio que tive com ele. Senti que era um treinador muito bom, honesto, que dizia aquilo que tinha de dizer e senti uma ligação com ele. Gostei. - Esmoreceu a vontade de representar a Seleção Nacional? - Não. Sei o caminho difícil que tive até aqui. Sei o quão difícil foi chegar a um grande português e é um orgulho para mim representar a Seleção. Chamem-me quando chamarem vou sempre com todo o gosto.
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