Efeito 'Lageglu' leva águias ao pódio

Terceira vitória em outros tantos jogos com o novo técnico pontuada com exibição sólida em palco difícil, assente no contributo de Akturkoglu e Kokçu

À 6.ª jornada, os três grandes passam a ocupar os três primeiros lugares da Liga. O último a chegar ao topo foi o Benfica, que somou o terceiro triunfo do 4x3x3 assimétrico de Lage, embalado pela dupla turca Aktur-Kokçu e o regresso de Pavlidis aos golos na sempre exigente deslocação ao Bessa (0-3).

Os encarnados mostram-se em aparente fase de retoma e terão assinado a melhor exibição da temporada, com inúmeras oportunidades criadas e uma fluidez ofensiva que já não se via há algum tempo nos relvados portugueses, mesmo tendo em conta a fragilidade do momento dos axadrezados.

O novo teste, mais uma vez realizado com a premissa de haver sempre um segurança sempre perto de Di María - ontem Aursnes e não Rollheiser - para ajudar na reação à perda e transição defensiva, foi passado com distinção debaixo de intensa pressão, dada a inexistência de margem de erro que persegue as águias desde o empate em Moreira de Cónegos.

Numa ronda que juntou mais dois despedimentos, ainda por oficializar, de Filipe Martins (E. Amadora) e José Mota (Farense), até aqui treinadores dos dois últimos classificados, e que eleva para cinco o número de chicotadas - o maior registo do século, que até aqui estava nas três de 2023/24, 2019/20, 2015/16, 2011/12, 2009/10 e 2007/08 -, viu-se também Sporting e FC Porto em aparente velocidade de cruzeiro: os leões, com o ainda e sempre imparável Gyokeres e agora o sósia Harder ao lado a prometerem duplicar os problemas para quem se atravessar no seu caminho, e sem abanar na ausência de Pedro Gonçalves e Inácio; e os dragões a encaixar um 9 goleador, na pele de Samu, na rotação que Vítor Bruno tem vindo a fazer desde o início sem gerar instabilidade.

De resto, o SC Braga reagiu na Choupana à hecatombe no dérbi e reaproximou-se do rival.