Roma «É marcar-lhes dois golos e não sofrer um que seja»
O treinador português José Mourinho confessou esta quarta-feira, na conferência de imprensa realizada em Roma, ainda não saber se poderá ou não contar com o avançado Paulo Dybala disponível, após lesão, para o encontro que a formação da capital disputa na quinta-feira no Estádio Olímpico da cidade diante do Feyenoord (Países Baixos), da segunda mão dos quartos de final da Liga Europa, após a desvantagem que trazem do primeiro jogo, em Roterdão (0-1).
«A melhor estratégia para eliminar o Feyenoord é marcar-lhes dois golos e não sofrer um que seja. Tendo ou não paciência durante os momentos do jogo, o importante é marcar-lhes dois golos, não importa se logo a abrir o jogo ou na reta final dele», afirmou José Mourinho, treinador da Roma, aos jornalistas, na tarde deste dia, na antevisão do duelo com os neerlandeses, que, recorde-se, bateram em 2022 na final da Liga Conferência (1-0), em Tirana.
«Dizem que somos uma equipa defensiva e já acertámos 27 remates nos postes das balizes esta época: é um bocado contraditório, não? Mas não vou falar de azar, temos é de ser mais agressivos. Quando se começa um jogo em desvantagem numa eliminatória, precisamos de marcar golos e os ferros dão-me a sensação oposta porque sei que temos capacidade para marcar golos», contra-atacou o treinador português, esbatendo críticas aos seus.
«Não sei se Dybala poderá jogar de início, mas só vi 15 minutos dele no treino, antes da parte tática, em que libertei Paulo, decidi dar-lhe mais 24 horas para ver se recupera totalmente ou não. E quinta-feira ainda faremos um treino intenso, para perceber se pode ser titular ou começará no banco», disse ‘Mou’ a propósito de utilizar ou não de início Dybala na equipa, onde Rui Patrício deverá ser titular na baliza.
«Já Abraham está sempre bem. É um miúdo que está sempre alegre e feliz, muito positivo, energia que dá ao grupo. Do ponto de vista humano, está sempre no topo, marque ou não nos jogos, depois. Se tenho confiança nas outras alternativas para o ataque? Claro que são importantes, mas Llorente e Bove precisam de crescer. Bove nunca tinha sido titular em jogos da Serie A e evolui a cada jogo, mesmo com erros aqui e ali, enquanto Llorente já tem grande experiência», considerou o técnico português, citado pelo Tuttomercatoweb.it
«Faltam-nos oito jogos do campeonato, nove com o da Liga Europa de quinta-feira… que podem ser 11, se chegarmos à final da prova da UEFA. É impossível que joguem sempre os mesmos, nesse cenário», lembrou Mourinho à despedida, deixando antever rotação e gestão das unidades de ataque até terminar a temporada.