E. Amadora: banco com garantias e mão certeira de Sérgio valeram um ponto
O treinador do Estrela da Amadora, Sérgio Vieira, no decorrer de um jogo pela Liga de futebol. Foto: Maciej Rogowski/Imago.
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E. Amadora: banco com garantias e mão certeira de Sérgio valeram um ponto

NACIONAL08.04.202418:24

Tricolores não venceram em Moreira de Cónegos, mas ganharam alento com três mexidas assertivas do seu treinador ao intervalo e o impacto criado por essas opções, que espreitam o regresso ao onze frente ao Rio Ave

Com seis jornadas por disputar – Casa Pia e Estoril ainda completam, esta segunda-feira, a 28.ª ronda – a luta pela manutenção faz-se ponto a ponto e este domingo o Estrela da Amadora alcançou uma igualdade na condição de visitante, frente ao Moreirense. Um resultado que, no final, não deixou Sérgio Vieira plenamente satisfeito visto que, apesar da boa condição classificativa do adversário, os tricolores se propunham a vencer o desafio, mas que ainda assim juntou mais um ponto à sua caminhada.

Uma igualdade que cresceu em importância tendo em conta as circunstâncias que o jogo proporcionou, nomeadamente o resultado que se verificava ao intervalo – o Estrela perdia por 2-0. E foi na transição para o segundo tempo que tudo mudou favoravelmente para o emblema amadorense, que numa mexida certeira do seu treinador, Sérgio Vieira, operou três alterações ao intervalo, fazendo entrar Léo Cordeiro, Régis N’Do e Kikas numa opção pouco comum, mas que garantiu resultados à equipa.

Com influência direta deste trio, o Estrela marcou por duas vezes no segundo tempo e anulou a diferença de dois golos. Houve mão certeira de Sérgio…mas também um banco com garantias, capaz de alterar os acontecimentos, como se verificou pelo impacto que cada um dos elementos lançados após o intervalo acabou por ter no jogo….e na construção dos dois golos. No primeiro golo, a ação de Léo Cordeiro foi determinante na reação rápida à perda da bola que lhe permitiu recuperar a posse e libertar Mansur.

Sobre a esquerda, o brasileiro desferiu um cruzamento-remate desviado por Kewin Silva e André Luiz surgisse na recarga para o momentâneo 2-1. Depois da ação de Léo Cordeiro no primeiro golo, o golo da igualdade, apontado já no período final, teve o dedo – ou, neste caso, os pés – de Régis N’Do, que insistiu pela direita e, quando dispôs de espaço, alterou o centro de jogo para o flanco contrário, onde surgiu Rúben Lima a cruzar rasteiro para a finalização de Kikas, que estabeleceu a igualdade final.

A ação dos dois jogadores resultou em distinções individuais: Léo Cordeiro foi distinguido como figura do jogo para A BOLA, enquanto Kikas recebeu o prémio de Homem do Jogo, entregue pela Liga e ambos, tal como Régis, ajudaram a puxar o decurso do jogo para o Estrela e um incentivo para as próximas jornadas, em especial a próxima, que colocará um duelo direto para os tricolores, que no próximo domingo recebem o Rio Ave. Face à boa prestação…os três batem a porta ao regresso ao onze.

Léo Cordeiro e Kikas surpreenderam pela sua presença no banco, visto que o primeiro é, de resto, o jogador mais utilizado de todo o plantel do Estrela e o segundo tem sido a escolha mais frequente para a frente de ataque, parecem prontos para recuperar os respetivos lugares, Régis mostrou credenciais para recuperar o lugar no lado direito do ataque depois de frente a Sporting e Moreirense ter saltado do banco dos suplentes, em ambos os casos á entrada para a segunda parte. Sérgio Vieira certamente sorri…