FC Porto Dragão procura contrariar a história das reviravoltas
Quando terça-feira o FC Porto entrar em campo no Dragão frente ao Inter, será a 15.ª vez que discute uma eliminatória depois de perder pela margem mínima na primeira mão e o saldo não é nada positivo para as hostes azuis e brancas, uma vez que só conseguiu ultrapassar cinco dessas eliminatórias.
Nas anteriores 14 ocasiões em que se lhes deparou situação em tudo semelhante à atual, os dragões conseguiram seguir em frente cinco vezes, quatro das quais entre 1981/1982 e 1986/1987, face a Vejle, Dínamo Zagreb, Glasgow Rangers e Vitkovice.
A outra foi já sob a orientação de Sérgio Conceição, então na época 2018/2019, com o FC Porto a perder em Roma por 1-2 - o espanhol Adrián López manteve os portistas ligados à eliminatória com um golo no Estádio Olímpico -, mas a reviravolta deu-se em pleno Dragão, num duelo decidido somente após prolongamento. Soares (26’) e Marega (53), depois de De Rossi empatar de penálti (37), adiaram a decisão da eliminatória para o prolongamento, com Alex Telles, a os 117 minutos, a decidi-la a favor do FC Porto, na transformação de uma grande penalidade a punir uma falta sobre Fernando Andrade.
Há três anos, nos 16 avos de final da Liga Europa, na última vez que começaram uma eliminatória com uma derrota, os azuis e brancos, depois de derrotados por 1-2 em Leverkusen, onde Luis Díaz foi o autor do golo, perderam no Dragão por 1-3, de nada valendo o tento de Marega.
Entretanto, segundo a tradição, há outro fator a tornar bastante complicada a vida dos dragões. É que o Inter de Milão apurou-se em 41 das 45 eliminatórias em que venceu na primeira mão em casa, o que significa uma taxa de apuramento de 91 por cento. O alerta está dado aos azuis e brancos.