12 junho 2024, 11:16
Boca reclama dívida ao FC Porto por Alan Varela e complica-se novo negócio
Clube argentino pede 3 milhões de euros de uma das tranches
Diálogo entre equipas de Villas-Boas e Juan Román Riquelme eliminam risco de queixa à FIFA; FC Porto também falou com os representantes do médio argentino; histórico clube de Buenos Aires agradado com postura dos dragões
O FC Porto e Boca Juniors aproximaram posições nos últimos dias em relação ao atraso no pagamento da tranche de três milhões ao emblema argentino relativa à transferência de Alan Varela para os dragões. É mais uma herança deixada pela antiga administração, que falhou a liquidação daquela verba a 15 de março e, tão mau quanto isso, não deu qualquer explicação aos responsáveis do Boca Juniors. Foi esta forma de abordar tema tão delicado que levou os argentinos a ameaçar o FC Porto com uma queixa na FIFA, cenário que a equipa de Villas-Boas afastou com diálogo e diplomacia.
12 junho 2024, 11:16
Clube argentino pede 3 milhões de euros de uma das tranches
Desta vez, o Boca Juniors viu os seus apelos atendidos e do outro lado da linha do telefone um interlocutor para discutir soluções e redefinir prazos para o pagamento daquele montante, sabendo-se que em dezembro há nova parcela de dois milhões para liquidar. Para que esta via de pacificação funcionasse bem contou muito estarem dois homens do futebol nos respetivos cargos de presidente: André Villas-Boas do lado do FC Porto, e Juan Román Riquelme da parte do Boca Juniors.
Os representantes de Alan Varela também participaram nesta espécie de cimeira de paz para garantir que, no presente e futuro, as relações entre as duas instituições continuem saudáveis e sólidas, até porque num mercado tão interessante como o argentino o Boca Juniors destaca-se pela qualidade e quantidade de jogadores que forma ou descobre todas as temporadas.
12 junho 2024, 15:01
Foto foi partilhada pelo Boca Juniors nas redes sociais
Desde que tomou posse como presidente, primeiro do clube e depois da SAD, Villas-Boas tem vindo a desdobrar-se em contactos com clubes e agentes de jogadores que reclamam dívidas já vencidas. O líder portista foi confrontado com essa realidade desde o início, quando só ainda era presidente do clube: em maio apoiou-se num grupo investidores para pagar os ordenados ao plantel. Posteriormente, antes do final da Taça de Portugal, pagou ao grupo parte dos prémios em atraso relativos à Liga dos Campeões. Mas mais gente bate à porta da SAD por este dias.