Destaques do Sporting: Uma história para Coates contar aos filhos e ao... Neto

Destaques do Sporting: Uma história para Coates contar aos filhos e ao... Neto

NACIONAL26.11.202320:14

Noite de goleada, com muita história, na qual se quebraram recordes: Paulinho brilhou, Coates fez história (e marcou...), Neto estreou-se a marcar, Gyokeres também marca como suplente, jogo perfeito perante um Dumiense que tudo fez para cair de pé

Melhor em campo - Paulinho (8)

Demolidor. ‘Picou’ o ponto com mais três golos, o primeiro pleno de oportunidade, o segundo num golpe de cabeça perfeito, o terceiro num desvio, com classe, para a baliza. Correu, lutou e combinou muito bem com os colegas da frente, jogando de costas para a baliza. Foi dessa forma, aliás, que, num magistral toque de calcanhar, isolou Trincão no terceiro golo dos leões. Uma noite de mão cheia, nivelada por cima, para o experiente avançado que parece revigorado esta temporada em Alvalade.

Franco Israel (6)

Adormecido. Uma oportunidade para ser… espetador. Perante um adversário inofensivo no ataque, o uruguaio limitou-se a estar presente. Sem mostrar nervosismo ou ansiedade nos raros lances em que foi chamado a intervir. 

Neto (8)

Dez. Os anos que precisou para voltar a sentir a alegria do golo. Abriu caminho, após belo golpe de cabeça, para uma noite especial. Certo que em termos defensivos pouco precisou de fazer, mas aos 35 anos, Neto provou que não é… avô e continua aí para as curvas. 

Coates (8)

Histórico. É já uma referência dos leões. Pela longevidade e estatuto que adquiriu nos últimos (e impressionantes…) nove épocas em Alvalade. Marcou o seu golo 33 (igualando nomes como Nani) no seu jogo 342 (igualando Polga como o estrangeiro com mais jogos de sempre no Sporting). Muitos números, muita história, num jogo em que saiu para ser ovacionado pelas bancadas. 

Matheus Reis (7)

Confiável. Boa ocupação do espaço, timing nas subidas ao apoio ao ataque e entendimento positivo com Nuno Santos no corredor. Criterioso no passe, determinado na recuperação, uma exibição regular do brasileiro apresentou bons índices físicos.  

Ricardo Esgaio (6)

Transparente. È daqueles jogadores a quem não se pode apontar um dedo à entrega. Com atitude e garra nunca tirou o pé do acelerador. Com ritmo elevado, travou intensos duelos com Dica, galvanizando os adeptos. Saiu cedo com sentimento de dever cumprido.  

Hjulmand (8)

Inventivo. Mais do que o normal. Com mais espaço arriscou nos passes frontais, de maior grau de dificuldade, não deixando de equilibrar a equipa defensivamente. Apareceu mais no apoio ofensivo (num deles, de cabeça, fez Pedro Costa brilhar) e assistiu Paulinho, num cruzamento perfeito, para o 5.º golo dos leões.

Daniel Bragança (6)

Sábio. Não precisou de correr muito para encontrar espaços para assistir os companheiros. Menos influente que em outras ocasiões, mostrou-se na condução e transporte nas manobras ofensivas. Alguns passes errados, sobretudo no primeiro tempo, penalizaram a exibição. 

Nuno Santos (8)

Letal. Um, dois, três… cantos apontados pelos esquerdino que originaram golos. Bolas teleguiadas, carregadas de intenção, que foram abrindo caminho para a goleada que, o próprio, de resto, fez questão de contribuir, com um golo, num penálti fulminante. 

Geny Catamo (7)

Entusiasta. É um otimista por natureza. Com a bola nos pés acredita sempre que pode ultrapassar os adversários no 1x1. Destemido, vai para cima, arrisca o remate, agitador nato. Não marcou, é certo, mas deu colorido a uma linha ofensiva avassaladora. 

Trincão (7)

Gentil. A forma como controla a bola, serpenteia os adversários, dá sempre a ideia de que esse talento pode render mais. Sobretudo golos. Ontem até marcou (belo remate de pé esquerdo), arrancou dois amarelos aos adversários e deu maior brilho a um leão inspirado. 

Suplentes

Marcus Edwards (5)

Ansioso. Em querer mostrar serviço. E como a pressa é inimiga da perfeição, o inglês nem sempre tomou as melhores decisões. Mas agitou e deu novo fôlego no ataque.

Essugo (5)

Disciplinado. Passos seguros, sem complicar, entrou depressa se tornou num elemento importante na recuperação no miolo. 

Gyokeres (7)

Completo. Mesmo com pouco mais de 30 minutos para jogar. O sueco entrou e voltou a deixar marca com arrancadas explosivas, arrancou um penálti que Nuno Santos converteu, assistiu Paulinho no 6-0 e apontou o oitavo dos leões. Chega? 

Eduardo Quaresma (-)

Novidade. Reapareceu na equipa, alguns minutos, para entrar numa festa do golo.