MOREIRENSE-AROUCA, 3-1 Destaques do Moreirense: Asué com o(s) brasileiro(s) na ponta da língua
Ponta de lança da Guiné Equatorial abriu um caminho também palmilhado por Alanzinho e (principalmente) Madson; à magia ofensiva juntou-se a coesão defensiva e os equilíbrios no miolo
Melhor em campo: Madson (7)
Irrequieto, irreverente e… decisivo. Quando sofreu a falta que deu origem ao penálti depois convertido por Alanzinho, já o esquerdino tinha apresentado um considerável leque de diabruras, especialmente pelo flanco direito. Não satisfeito, ainda acelerou (e de que maneira) no lance que só terminou com a bola dentro da baliza dos arouquenses.
Com um guarda-redes, Kewin, que transmitiu sempre segurança – especialmente na segunda parte, fase em que os arouquenses se demonstraram mais afoitos - Marcelo e Maracás foram imponentes no eixo. Frimpong, à esquerda, esteve controlador a defender e deu projeção ao corredor.
Lawrence Ofori e Rúben Ismael (que tiro à barra, aos 36’) formaram uma dupla de respeito na intermediária, sendo que, com isso, em muito beneficiou Alanzinho, que pode potenciar-se quase em definitivo para as tarefas ofensivas – o brasileiro cobrou de forma irrepreensível o penálti que deu vantagem aos cónegos.
Na frente de ataque pontificou um ponta de lança que, além do golo que marcou, trabalhou até mais não: Luís Asué.
Quando decidiu ir ao banco, César Peixoto aproveitou a qualidade de Benny e a velocidade de Gabrielzinho para (tentar) ter mais posse e explorar (ainda) mais as transições ofensivas. Boa decisão.
As notas dos jogadores do Moreirense:
Kewin (6), Dinis Pinto (5), Marcelo (6), Maracás (6), Frimpong (6), Lawrence Ofori (6), Rúben Ismael (6), Madson (7), Alanzinho (6), Jeremy Antonisse (5), Luís Asué (7), Benny (5), Gabrielzinho (5), Pedro Santos (-), Guilherme Liberato (-) e Guilherme Schettine (-)