Destaques do Gil Vicente-Estoril: um novo maestro de Barcelos
RUI MANUEL FARINHA/LUSA

Destaques do Gil Vicente-Estoril: um novo maestro de Barcelos

FUTEBOL17.09.202323:04

Maxime Dominguez voltou a estar em destaque na equipa de Vítor Campelos

MELHOR EM CAMPO - MAXIME DOMINGUEZ: 
Que grande partida realizou o novo maestro do Gil Vicente. Ele foi o organizador de todo o jogo gilista, fazendo o esférico circular ora para a direita, ora para a esquerda, e sabendo temporizar quando era preciso. Recuperou muitas bolas e ainda fez uma assistência e um golo. O médio suíço vai dar nas vistas na I Liga.

Os destaques do Gil Vicente

Vítor Campelos não foi de meias medidas: mudou quatro jogadores em relação ao último jogo e a aposta foi ganha! Com a exceção de Martim Neto, que se mostrou algo nervoso, todos tiveram influência neste encontro e todos deixaram a sua marca. Félix Correia, ainda a ganhar ritmo competitivo, fez a assistência para o primeiro golo, apontado por Pedro Tiba – excelente exibição do médio, que já leva dois golos na Liga –, e marcou o quarto dos galos, numa jogada individual. Murilo, mais apagado, não tremeu na hora de converter o castigo máximo, que na altura dava o terceiro golo aos gilistas. E, finalmente, Depú. O avançado angolano, que é um fenómeno das redes sociais e que os compatriotas chamam de Mbappu, em alusão a Mbappé, fez um excelente jogo e ainda fez um grande golo de cabeça. Forte fisicamente, ganhou duelos, ganhou bolas em profundidade ou de costas para a baliza, temporizando para a subida da equipa, e mostrou que pode ser um substituto à altura de Fran Navarro.

Os destaques do Estoril

A primeira metade do Estoril foi para esquecer, salvando-se uma bola ao poste de Volnei, que assumiu a titularidade, de livre direto. Mas o melhor estava guardado para a segunda metade: Álvaro Pacheco soube mexer na equipa e jogadores como Rodrigo Gomes, João Marques e Mateus Fernandes deram vida ao futebol canarinho. Rodrigo Gomes quis mostrar ao técnico estorilista que tinha errado ao deixá-lo no banco. Veloz, com boa técnica e inteligente a jogar, foi um quebra-cabeças para a defensiva local. Esteve na origem do primeiro golo, rematou para o corte com a mão de Zé Carlos, iniciou a jogada do segundo e ainda assistiu Cassiano para mais um, mas o brasileiro acertou no ferro. E o que dizer da exibição de Cassiano? Dois golos – o segundo de pontapé de bicicleta, golaço! – uma assistência e uma bola no poste são credenciais para uma grande exibição. João Marques trouxe mais vigor ao meio-campo canarinho e foi coroado com um golo.