Rio Ave-Famalicão Destaques: Cadiz com cabeça, tronco e membros

Ponta de lança famalicense foi o melhor jogador em campo no jogo (1-1) de Vila do Conde.

Jhonder Cadiz, ponta de lança do Famalicão, foi o melhor jogador em campo esta tarde no Estádio dos Arcos, onde Rio Ave e famalicenses empataram (1-1), para a Liga.

Cádiz Ofereceu, no coração da área e do segundo andar, o mais belo momento da tarde, elogiado até pelo treinador da equipa adversária, Luís Freire, o que diz muito sobre o golo e sobre o desportivismo de Freire. Cadiz cabeceou forte, impecável, mas teve outras ocasiões não concretizadas em que talvez pudesse fazer melhor. Não obstante, foi sempre uma seta para a baliza.

Destaques do Rio Ave: Jogo sem grandes altos para os homens do Rio Ave e até o próprio golo dos vila-condenses tem nome de um adversário. As individualidades não estavam, pois, inspiradas, mas é justo dizer que Magrão ficou isento de culpas no golo do Famalicão, belo cabeceamento de Cadiz em zona de centrais vila-condenses. Guga Rodrigues, a meio campo, foi indiscutivelmente um dos melhores da sua equipa, que teve em Fábio Ronaldo alguém que não estava satisfeito com o facto de o perigo rondar sempre a mesma baliza. A baliza vila-condense. O RioAve sentiu dificuldades, sobretudo na primeira parte, para criar desequilíbrios e disso pode queixar-se o seu ponta de lança, André Pereira, que apesar de pouco servido até acabou por surgir isolado e colocar a bola com qualidade no fundo da baliza do Famalicão. Havia, no entanto, o detalhe de estar adiantado. Josué, refira-se, sobressaiu pela negativa. A nosso ver, fez penálti sobre Chiquinho.

Destaques do Famalicão: Para encontrarmos individualidades temos de analisar a equipa do Famalicão, onde Aranda não perdeu tempo quanto a aparecer com perigo e visar a baliza adversária. Foi disparando à vontade, sem nunca acertar, mas esteve entre os mais perigosos da primeira parte, bem apoiado por Puma Rodríguez e, naturalmente, por Jhonder Cadiz. Zaydou foi outra unidade ativa, mas lá atrás também há gente a merecer referência, dado que a linha defensiva famalicense funcionava realmente bem, sobretudo na primeira parte, muito por ação do seu capitão de equipa, Riccieli. O azar do golo de Topic, que tocou sem querer numa bola nascida num livre lateral, acabou por abanar a solidez defensiva do Famalicão perante a pressão do RioAve, mas não foi algo que durasse, dado que os visitantes voltaram a dominar. E para isso contribuiu a entrada de Chiquinho, veloz, atrevido, procurando a sorte. Caiu na área, penálti, mas não precisava de teatralizar.