Portimonense «Colocámo-nos fora da partida: consentimos golos infantis»
O treinador do Portimonense, Paulo Sérgio, mostrou-se inconformado com a goleada (1-5) sofrida pela formação algarvia na tarde deste sábado, no jogo da 32.ª jornada da Liga disputado no Portimão Estádio, diante do Benfica, líder da classificação do campeonato, e que ficou a uma escassa vitória de poder festejar o título nacional, o que até pode acontecer desde já domingo, dia 14, num cenário de vitória do Casa Pia sobre o FC Porto, no Estádio do Dragão.
«Não há muito a dizer ante este resultado. O adversário muito superior, parabéns ao Benfica. E temos de olhar para nós: não se pode errar da maneira que errámos! Oferecemos os golos, com lances muito infantis. Arriscámos quando não tínhamos de arriscar, e isso é culpa minha, também, do treinador. Quando assim é, parabéns ao adversário. Há mérito do Benfica e há demérito do Portimonense, é um pouco das duas coisas», afirmou Paulo Sérgio, no final do encontro, em declarações à Sport TV, indignado pelos erros defensivos dos seus.
«A forma como concedemos os golos foi… infantil. Fizemos uma primeira parte bem competente, voltámos ao jogo com o 2-1, o Benfica fez outro golo mas, mesmo com 3-1, temos uma boa ocasião e não concretizámos. Mas continuámos a oferecer golos… e o Benfica dilatou o resultado, porque, repito consentimos golos infantis», foi o desalento deixado pelo técnico do Portimonense, que na próxima jornada (33.ª) da Liga visita os Açores, para defrontar o ‘lanterna vermelha’ da classificação do campeonato (18.º e último), o Santa Clara.
«O Wellington saiu tocado da última partida, achei melhor preservá-lo. Temos é de virar a página já no próximo jogo. Somos profissionais, temos de estar sempre prontos para lutar pelos pontos. Pela forma como defendemos em vários lances, neste jogo fomos nós próprio que nos colocámos fora da [discussão] partida: cada erro nosso, o Benfica aproveitou muito bem. Parabéns aos Benfica. aos meus atletas, resta dizer-lhes para limparem a cabeça, que para a semana há mais», concluiu Paulo Sérgio.