26 novembro 2024, 12:53
«Di María é um dos maiores da história da Liga dos Campeões»
Treinador do Mónaco elogia argentino e equipa do Benfica, mas quer dar passo importante para a próxima fase
Benfica pressionado a voltar às vitórias depois de duas derrotas seguidas na Liga dos Campeões. Grupo sentiu que perdeu uma oportunidade contra o Bayern e quer reagir à má exibição de Munique
MONTE CARLO — Animadíssimos e moralizados depois dos triunfos gordos sobre FC Porto (4-1) e Estrela da Amadora (7-0), respetivamente para campeonato e Taça de Portugal, os jogadores do Benfica voltam a subir ao palco mais exclusivo do futebol europeu. Da última vez que lá estiveram saíram vergados a uma derrota magra (0-1) com o Bayern, que não refletiu a inferioridade perante o adversário. E saíram, sabe A BOLA, com a sensação de uma oportunidade perdida, por considerarem que nunca, nos últimos anos, o Bayern esteve tão ao alcance.
Esse duelo na Alemanha, porém, faz parte, agora, de um passado que até parece distante, que sobretudo o clássico ajudou a digerir. Também porque na estratégia utilizada, nomeadamente no descanso de alguns titulares, como Florentino, Di María ou Pavlidis, começou o Benfica a vencer o clássico. Ninguém, no grupo, foi indiferente a isso e, agora, no regresso à Champions, sobretudo os pesos-pesados do plantel, sentem que não poderá perder mais outra oportunidade.
O Benfica, como se sabe, entrou a todo o gás na prova, com vitórias sobre Estrela Vermelha e Atlético Madrid, seguindo-se então as derrotas com Feyenoord e Bayern, que deixam, agora, a equipa mais pressionada. Ficarão a faltar, depois do duelo com o Mónaco, os jogos com Bolonha e Barcelona, no Estádio da Luz, e com Juventus, em Turim. É claro, como tal, que chegou a hora de reagir contra um adversário que está a ser uma das agradáveis surpresas, já conquistou 10 pontos e tem margem de erro substancialmente maior, faltando-lhe jogar depois com Arsenal e Inter, em Londres e Milão, e com Aston Villa, em Monte Carlo.
26 novembro 2024, 12:53
Treinador do Mónaco elogia argentino e equipa do Benfica, mas quer dar passo importante para a próxima fase
Bruno Lage recuperará o 11 do clássico com o FC Porto — Trubin na baliza, Bah, Tomás Araújo, Otamendi e Carreras na defesa, Aursnes, Florentino e Kokçu no meio-campo, Di María, Pavlidis e Akturkoglu no ataque.
O Estádio Louis II, com capacidade para cerca de 18 mil lugares, deve encher ou pelo menos ficar perto disso. Fonte do Mónaco não quis confirmar se ainda faltava vender muitos bilhetes para o jogo desta noite, mas esclareceu uma dúvida que persiste na comunidade portuguesa da região — quem comprar bilhete para uma zona não designada para adeptos do Benfica (esses ingressos foram vendidos pelo clube em muito pouco tempo e já não estão disponíveis) não poderá entrar com camisolas ou outros adereços das águias.
O mesmo aconteceu, por exemplo, em 2014, quando as duas equipas se encontraram. E também nessa altura o Estádio Louis II foi um miniestádio da Luz.