Aves SAD: Nenê destaca-se entre produção pouco ofensiva
Nenê festeja o golo. Imagem: Fernando Veludo/Lusa

Aves SAD: Nenê destaca-se entre produção pouco ofensiva

NACIONAL12.01.202516:57

Com apenas 13 golos marcados no campeonato, equipa avense enfrenta uma crise ofensiva. No entanto, Nenê, aos 41 anos, continua a ser o jogador mais eficaz da equipa, mesmo sem a titularidade garantida

O Aves SAD tem encontrado grandes dificuldades em frente à baliza nesta temporada. Com apenas 13 golos marcados, a equipa é a terceira com o pior registo ofensivo da Liga, superando apenas o Farense e o Boavista, ambos com 11 golos. Apesar desse contexto desafiador, Nenê tem-se destacado como uma das poucas referências no ataque.

Aos 41 anos, o avançado brasileiro mantém a eficácia que o consagrou como melhor marcador da Liga 2 na época passada, quando somou 23 golos ao serviço do Aves SAD. Nesta temporada, Nenê marcou três dos 17 golos da equipa, incluindo a Taça de Portugal, o que representa quase 25% do total. O curioso é que os três golos foram apontados em jogos em que começou como titular, frente a Gil Vicente, Vitória de Guimarães e Lusitano Évora.

No entanto, Nenê não tem sido uma escolha habitual no onze inicial. Em 11 jogos realizados, foi titular em apenas seis ocasiões, somando ainda cinco entradas como suplente utilizado. Esta gestão contrasta com o impacto do avançado, que, mesmo com menos minutos, supera os restantes companheiros de posição.

Comparado com outros avançados do plantel, Zé Luís e Vasco Lopes, Nenê continua a ser o mais eficaz. Zé Luís conta com 2 golos em 450 minutos, enquanto Vasco Lopes também marcou 2 vezes, mas em 746 minutos. Nenê, com apenas 561 minutos jogados, mostra que a sua experiência e capacidade de decisão continuam a fazer a diferença.

A baixa produção ofensiva do Aves SAD reflete-se não apenas nos números, mas também na dificuldade em traduzir posse de bola e oportunidades em golos. Para Daniel Ramos, o desafio passa por encontrar soluções que potencializem o ataque, onde a presença de Nenê, mesmo com utilização limitada, tem sido crucial para manter a equipa competitiva.