As bases para o (primeiro) sucesso do Estrela
Todo o plantel e staff do Estrela da Amadora agradece aos adeptos dos tricolores, que dedicaram uma tarja na bancada do Estádio José Gomes. Foto: Valter Gouveia/SPP
Foto: IMAGO

As bases para o (primeiro) sucesso do Estrela

À sétima tentativa, tricolores chegaram ao primeiro triunfo da temporada; José Faria alterou sistema tático e direcionou abordagem ao Moreirense...e saiu a sorrir

À sétima foi de vez e o Estrela da Amadora conseguiu celebrar o primeiro triunfo na Liga na estreia do seu diretor desportivo / treinador interino, José Faria, no comando técnico dos tricolores, ante o Moreirense numa partida em que arriscou algumas alterações táticas e de abordagem ao jogo que se revestiram de êxito. No dia pós-jogo, A BOLA aponta quais são.

A primeira mudança relevante residiu na mudança de esquema tático, que transitou de um 4x2x3x1 utilizado por Filipe Martins para um 4x3x3 assimétrico que na frente de ataque incidiu na entrada de Jovane Cabral a dar acutilância ao jogo ofensivo a partir da esquerda e Alan Ruiz, jogador com perfil de médio, na direita para oferecer maior projeção atacante ao lateral, Diogo Travassos, que assumiu o jogo exterior dos amadorenses pela direita.

Para tudo há sempre uma primeira vez…

28 setembro 2024, 19:39

Para tudo há sempre uma primeira vez…

Estrela da Amadora nunca tinha vencido o Moreirense na Reboleira e ainda não havia ganho nesta edição da Liga. Houve um penálti revertido, um golo anulado e César Peixoto foi expulso

Um recém-nascido 4x3x3 do Estrela que também surpreendeu o Moreirense pelo posicionamento do meio-campo, que utilizou um triângulo invertido ao meio de forma pontual e estratégica. Com efeito, José Faria lançou um Estrela que, neste jogo em particular, entrou em encaixe direto no adversário, com fulcral importância na ação de Igor Jesus, em marcação direta individual a Alanzinho.

Igor acabou, por isso, por ser um fiel escudeiro de Faria e do Estrela visto que, desta forma, a sua ação permitiu que os dois médios interiores, Leonel Bucca e Léo Cordeiro, se apresentassem mais subidos no terreno com os tricolores em constantes momentos de superioridade numérica e estes dois elementos a assumirem roturas a partir de trás. Também a defesa teve preponderância - Tiago Gabriel e Til Cissokho voltaram a formar dupla no eixo defensivo, ditaram leis e justificaram a confiança do treinador.