«Aos sete minutos, o Eustáquio tem de estar na rua»

Rio Ave «Aos sete minutos, o Eustáquio tem de estar na rua»

NACIONAL28.08.202323:52

Luís Freire, treinador do Rio Ave, reagiu com desalento à derrota averbada na noite desta segunda-feira diante do FC Porto (1-2), no jogo que fechou a 3.ª jornada da Liga, disputado no Estádio do Rio Ave, em Vila do Conde, e duras críticas à equipa de arbitragem dirigida por Fábio Veríssimo, reclamando de uma alegada expulsão de Eustaquio (FC Porto) que, considerou, ficou por efetivar.

«Há que valorizar o que foi bom. Uma primeira parte muito equilibrada, em que o FC Porto não fez um remate direcionado à nossa baliza, nem o nosso guarda-redes uma defesa. Foi um jogo muito dividido, em que os jogadores estiveram disponíveis na pressão. Sentimos que o espaço poderia aparecer na segunda parte, geralmente é, sabemo-lo, quando as equipas grandes mais o concedem. Por isso, quisemos entrar fortes na segunda parte. Conseguimos começar a mandar mais no jogo, fizemos o nosso golo com mérito.  A partir daí, veio uma reação boa do FC Porto», foi a análise de Luís Freire aos 90’ ante um dragão que, em 2022/23, os vila-condenses haviam derrotado neste palco (3-1), antes de o técnico criticar duramente a arbitragem.

«Devo dizer que aos sete minutos o Eustáquio tem de estar na rua, num lance para expulsão, assim como noutro lance, sobre o [Aderlan] Santos [lance com Namaso]», acusou o treinador do Rio Ave, implacável para com as alegadas falhas da equipa de arbitragem liderada pelo juiz leiriense, em declarações à Sport TV, logo após o final do jogo.

«Depois, o ritmo do jogo foi muito alto, com o FC Porto, com os jogadores muito ofensivos que tem, a conseguir arriscar e fazer os dois golos. Nada a dizer, o penálti é penálti, são dois lances limpinhos. Ganha uma vez ao FC Porto, uma grande equipa, como fizemos na última época, é difícil; ganhar duas vezes, é… muitíssimo difícil. Estivemos muito perto», recordou o treinador do Rio Ave, após o encontro.

«Devíamos ter estado mais atentas para segurar o resultado. Não foi fácil gerir os momentos finais: os jogadores sentiram os contactos, problemas físicos. Tivemos mérito, o FC Porto é uma equipa fortíssima. Tentámos, fizemos o nosso máximo. Faltou-nos ainda algo mais para voltarmos a ganhar ao FC Porto», concluiu Luís Freire.