Ameaças e suspensões: Mady Camara com vida complicada no Olympiakos
Médio passou de titular indiscutível a afastado da equipa comandada por Carlos Carvalhal
Com mais de 200 jogos realizados pelo Olympiakos, Mady Camara era um titular indiscutível para a formação grega esta época. Chegou a ser emprestado à Roma, de José Mourinho, na temporada passada e no verão foi apontado ao Lyon. Mas ficou na Grécia, assumindo-se como um dos destaques do campeonato local.
Isto até o Olympiakos lhe ter instaurado um processo disciplinar pelo seu atraso a duas sessões de treino, no passado mês de janeiro, e desde aí, a relação entre as duas partes azedou.
Segundo o jornal Foot Mercato, os problemas começaram devido ao contrato de Camara com o clube, que termina no próximo mês de junho. Após ter resistido ao assédio de outros clubes no verão, Camara aguardava que o Olympiakos lhe apresentasse uma proposta de renovação, algo que, apesar das promessas do clube, não aconteceu.
Como tal, no último mês de janeiro, o internacional pela Guiné-Conacri tinha a hipótese de negociar com outros clubes para sair do Olympiakos, a custo zero, no verão.
Até que a dia 30 de janeiro, o Sassuolo apresentou uma proposta pelo atleta, algo que agradou o emblema de Carlos Carvalhal, já que podia vender um ativo na última oportunidade que tinha antes de terminar o seu contrato.
No entanto, apesar de falar com o emblema italiano, Camara declinou a proposta e decidiu ficar na Grécia, algo que enfureceu os responsáveis do clube de Piraeus que, segundo a mesma fonte, tentaram pressionar o médio a mudar-se para Itália através de ameaças e insultos. Camara resistiu e foi imediatamente afastado da equipa principal.
Com cinco meses até ao final do seu contrato, o jogador de 26 anos ainda se poderá mudar em breve para a Turquia – o Trabzonspor já mostrou interesse no jogador –, cujo mercado só encerra a nove de fevereiro.