Afinal, devia ter sido marcado penálti a Cucurella no Euro, diz a UEFA
Musiala remata, a bola bate no braço de Cucurella e Anthony Taylor... mandou jogar

Afinal, devia ter sido marcado penálti a Cucurella no Euro, diz a UEFA

Remate de Musiala, já no prolongamento, foi travado pelo braço do espanhol, mas Anthony Taylor considerou que o lance era casual; UEFA deu diretrizes diferentes

O Alemanha-Espanha, jogo dos quartos de final do Euro 2024 que terminou com 2-1 para os espanhóis, com golo apontado por Merino ao minuto 119, voltou ao centro das atenções. Antes de o médio, agora no Arsenal, marcar, Musiala podia ter feito o segundo dos alemães, mas o remate foi cortado pelo braço de Cucurella. Anthony Taylor, árbitro da partida, decidiu não assinalar penálti, decisão essa que, diz agora um relatório do Comité de Arbitragem da UEFA, não foi acertada.

«Segundo as últimas diretrizes da UEFA, o contacto mão-bola que impeça um remate de chegar à baliza deve ser punido com maior rigor e, na maioria dos casos, um penálti deve ser atribuído, a não ser que o braço do jogador esteja muito perto do corpo», diz o documento, referindo-se, a seguir, ao exemplo concreto: «Neste caso, o defesa da Espanha para o remate com o braço, que não está muito próximo do corpo e aumenta o seu tamanho. Então, devia ter sido marcado penálti.»

Anthony Taylor e Stuart Atwell, no VAR, terão seguido as indicações dadas pela própria UEFA antes do Campeonato da Europa, que indicavam que, se o braço estiver para baixo, perto do tronco, de forma natural e sem que o jogador ocupe mais espaço, com um remate de perto que não permita tempo para o tirar, não deve ser marcada grande penalidade. Esta nova indicação vem, de certa forma, contra as informações então divulgadas.