Portimonense «Acreditámos e fomos premiados»
Declarações de Paulo Sérgio, treinador do Portimonense, após o empate (2-2), em casa, frente ao Rio Ave.
«Não somos obrigados a ganhar jogos, porque o futebol tem três resultados possíveis, mas somos obrigados a deixar tudo dentro de campo. É o que isso [pontuar muitas vezes com golos nos descontos] reflete. É uma equipa que tem muito caráter, que é determinada e quanto a isso não se pode apontar nada a ninguém. O resultado é justo. Nós tínhamos um plano de jogo no primeiro tempo, mas não foi bem interpretado. O segundo tempo já foi completamente diferente, porque a nossa pressão de três contra três obrigou o Jhonatan a bater a maior parte do tempo e nós também jogámos melhor as segundas bolas. Fomos amassando, fomos criando, podíamos ter chegado ao empate mais cedo, mas o Rio Ave [aproveita] um atabalhoamento defensivo nosso [no 2-0]. É muito infantil como se permite que um central vá fazer um cruzamento na linha de fundo. Isso foi um soco dos fortes, mas ainda havia tempo para jogar. Apostámos em explorar o espaço nas costas, criámos ali umas quatro ou cinco situações que podiam ter dado golo mais cedo e, além disso tudo, ainda conseguimos fazer dois golos. Acreditámos muito que era possível até final e fomos premiados por esse esforço, por essa dedicação e por querer inverter o rumo das coisas.»
«O Yony González [saiu de maca e com colar cervical] levou uma pancada na cabeça numa disputa. Víamo-lo algo atrapalhado, mas dava sinais positivos, ficámos algum tempo na dúvida, mas o doutor estava preocupado e resolvemos tirá-lo. Está no hospital para ser observado e não temos notícias até ao momento.»