Dinamarca-Portugal, 1-0 Golo para Amorim ver: as notas dos jogadores da Dinamarca
Hojlund foi o herói num jogo em que Eriksen falhou demasiado
Teve menos trabalho do que esperava, mas sempre que foi chamado esteve bem. Ótima colocação no remate forte de Pedro Neto, aos 8’, Kasper Schmeichel voou com eficácia, atirando a bola para canto, segurando outro remate do extremo do Chelsea, aos 90+4’. Vestergaard foi o patrão da defesa, sem dar espaço a Ronaldo, e ainda tentou o golo numa das suas subidas na bola parada, mas o remate enrolado saiu ao lado (19’). No meio-campo, o sportinguista Hjulmand não precisou de se impor do ponto de vista físico para controlar as operações, mas foi o elemento-chave habitual de um meio-campo onde assume, tal como no Sporting, cada vez maior protagonismo. Eriksen, o maestro, teve tempo e espaço para criar, mas nunca conseguiu afirmar-se na concretização: permitiu a defesa de Diogo Costa no penálti (criado pelo próprio, num remate intercetado por Renato Veiga). Tivesse maior capacidade de finalização e Isaksen teria sido a grande figura: criou muito (velocidade, atrevimento, leitura), mas o remate saiu sempre torto ou fraco.
As notas dos jogadores da Dinamarca: Schmeichel (7), Kristensen (6), Vestergaard (7), Andersen (6), Isaksen (7), Hjulmand (6), Eriksen (6), Norgaard (6), Maehle (6), Biereth (6), Lindstrom (5), Hojlund (7), Olsen (6), Wind (-), Dorgu (-)
A figura da Dinamarca
Voltou de longa seca goleadora no Man. United, que tanto desespero terá causado a Ruben Amorim, mas a forma como entrou, agressivo, ganhando na profundidade a Gonçalo Inácio e rematando ao lado mostrava o que aí vinha: um golo, na cara de Diogo Costa, para a vitória e para uma espécie de renascimento. Será? O seu treinador terá sorrido, mesmo sentido um amargo como português.