Hungria - Jogadores
Data de Nascimento: 06.05.1990
Posição: Guarda-redes
Clube: RB Leipzig
Gulacsi foi considerado um dos melhores guarda-redes da Europa e tinha sido o indiscutível da Hungria por cerca de 5 anos até a uma rotura do ligamento anterior cruzado em outubro de 2022. O jogador do Leipzig, que outrora chamou Hereford e Hull como a sua casa – durante empréstimos pelo Liverpool, no qual não se conseguiu impor – voltou 12 meses depois. Contudo, foi apenas em fevereiro deste ano que recuperou a titularidade no campeonato alemão. Gulacsi voltou a uma das suas melhores versões, mas agora, tendo falhado toda a campanha de qualificação, Marco Rossi tem um dilema em mãos: voltar ao experiente Gulacsi ou confiar no homem que lhe deu o EURO, Denes Dibusz? É uma decisão difícil.
Data de Nascimento: 17.01.1993
Posição: Defesa Central
Clube: Omonia
Lang tem estado muito bem ao ultrapassar as 65 internacionalizações pela Hungria. Outrora uma figura de gozo quando dava os primeiros passos na seleção, Lang enfrentou intensas críticas durante a sua carreira internacional, mas agora, aos 31 anos, é visto como uma espécie de presença consistente. A definição de «pouco espetacular», o jogador do Omonia joga frequentemente pelo lado direito de uma linha de 3. Faz tudo com poucos problemas e é uma presença confiável ao lado de jogadores mais tecnicamente brilhantes da defesa.
Data de Nascimento: 17.01.1993
Posição: Defesa Central
Clube: Parma
Na última época Balogh jogava no Parma, à frente de alguém cuja estreia aconteceu antes deste nascer. «Foi claro desde o minuto em que conheci o Gianluigi Buffon que ele era um vencedor», disse em 2023. O jogador de 21 anos protegeu a baliza do grandioso italiano uma data de vezes na época passada, preenchendo as lacunas dos ausentes à sua frente na hierarquia. Mas, este ano, Balogh tornou-se numa presença mais regular, ajudando a sua equipa a navegar a subida à Serie A com uma cabeça fria no centro da defesa. Balogh só tem algumas internacionalizações em seu nome, mas se levar a sua forma da Serie B para o EURO, a Hungria poderá ter uma grande adição.
Data de Nascimento: 20.01.1998
Posição: Defesa Central
Clube: Friburgo
«Como um central canhoto, é um pouco parecido a Holger Badstuber, apenas mais dinâmico», disse o seu treinador no Rapid de Viena, Zoran Barisic, em 2016. Szalai só tinha 18 anos na altura, acabado de se estrear na principal divisão da Áustria. O céu parecia o limite, mas Barisic saiu do clube no verão e Szalai nunca mais jogou pelo Rapid. Voltou à Hungria e depois rumou ao Chipre em 2019. Uma impressionante campanha pelo Apollon assegurou uma mudança para o Fenerbahce, onde parecia ter tudo para singrar. «É um jogador completo. Deverá ser um dos melhores centrais da Europa nos próximos anos», disse o técnico da Hungria, Marco Rossi, na altura. Consumou-se uma mudança para a Bundesliga no último verão, mas o defesa de 1.93m teve dificuldades em adaptar-se à Alemanha, fazendo apenas alguns jogos pelo Hoffenheim antes de ser emprestado ao Friburgo, no qual também jogou pouco. Essa será a questão para Rossi – Szalai é um defesa que precisa de ritmo e, neste momento, não o tem.
Data de Nascimento: 03.11.1992
Posição: Central
Clube: RB Leipzig
Orban, nascido na Alemanha, tem sido fundamental para a ascensão húngara nos últimos anos, ainda que, como Loïc Négo ou Callum Styles, não fale a língua. Orban nasceu em Kaiserlautern com pai húngaro e mãe polaca, mas numa altura precoce da sua carreira falou no seu desejo de jogar pela Mannschaft. Apesar do continuado sucesso por um dos maiores clubes alemães, RB Leipzig, a chamada à seleção nunca chegou e, por isso, Orban optou por representar a Hungria internacionalmente. Desde aí tem sido uma rocha, e junto de Dominik Szoboszlai está entre os jogadores mais importantes da Hungria. Sem ele a seleção não seria a mesma, simplesmente.
Data de Nascimento: 15.01.1991
Posição: Lateral-direito
Clube: Le Havre
Nascido em Paris com pais de Guadalupe, Nego chegou à Hungria em 2013 e ganhou cidadania em 2019, apesar de não falar a língua. Em outubro de 2020 estreou-se pela seleção e, um mês depois, escreveu o seu nome na história do país ao marcar um golo tardio frente à Islândia no play-off do EURO 2020. Na transmissão televisiva o comentador batizou-o de ‘Lajos’, o mais próximo a Loïc em húngaro, e o nome tornou-se popular na nação magiar. Agora, de volta a França no Le Havre, da Ligue 1, Nego é um herói de culto na Hungria e mostra sempre qualidade no flanco direito. Antes do Le Havre, o seu currículo inclui presenças pelo Nantes, Roma e Charlton.
Data de Nascimento: 17.06.1995
Posição: Médio
Clube: Spezia
Outrora abordado pela elite europeia, a carreira de Nagy regrediu desde a sua aparição no EURO 2016. Uma mudança para o Bologna seguiu-se à sua campanha impressionante no Europeu, mas teve dificuldades antes de um empréstimo frustrante ao Bristol City. Agora na segunda divisão italiana, aos 28 anos, as suas prestações pelo clube sempre foram em contraste com as que faz pela seleção. Ao nível internacional é um jogador fantástico, ligando setores, protegendo quem está atrás dele sem bola, e consistentemente fazendo bons jogos. Parece que, independentemente do que aconteça ao nível dos clubes, Nagy vai sempre apresentar-se em boa forma pela Hungria.
Data de Nascimento: 06.11.1994
Posição: Ponta de lança
Clube: Ulsan
O viking húngaro, Adam parece mais lenhador do que futebolista, mas faz parte do seu charme. Com um físico assinalável e uma longa barba ruiva, adeptos e comentadores são frequentemente surpreendidos quando o veem entrar em campo, e mais ainda quando o veem jogar. Embora possa parecer algo pesado, por vezes, possui um toque de classe e grande qualidade de passe, mostrando-o de forma mais notável na famosa vitória da Hungria frente à Inglaterra, por 4-0, em 2020, fazendo duas assistências em 20 minutos. Agora a jogar na Coreia do Sul, Adam tem dois troféus da K-League e é um herói de culto em dois países de continentes diferentes.
Data de Nascimento: 25.10.2000
Posição: Médio
Clube: Liverpool
Capitão, talismã e herói da Hungria, o Euro 2024 será o primeiro torneio internacional de Szoboszlai após falhar o Euro 2020 por lesão. O jogador do Liverpool tornou-se famoso na Hungria após levar os sub-17 do país ao Europeu da categoria em 2017 e, desde aí, a sua ascensão tem sido linear, ultrapassando qualquer desafio que tem pela frente. A sua primeira época em Inglaterra tem sido sólida – se não espetacular –, mas ao nível internacional o seu papel tem sido muito diferente e subiu muito alto com a responsabilidade acrescida. Após tornar-se capitão em novembro de 2022, até quando este perfil foi escrito, a Hungria ainda não perdeu sob a capitania do jogador de 23 anos. O jogo da Hungria passa simplesmente por ele tanto quanto possível – constrói e finaliza ataques. Portanto, se a Hungria quer chegar longe, a sua estrela terá de estar em boa forma.
Data de Nascimento: 07.11.2003
Posição: Lateral-Esquerdo
Clube: Bournemouth
Kerkez é alguém que gosta de se mover rapidamente dentro e fora dos relvados. Nascido na Sérvia, mudou-se para a Hungria aos 15 anos e, a partir desse momento, decidiu o seu destino: «Desde o início que decidi que, se chegasse a um bom nível, que queria jogar pela Hungria». Cinco anos depois, Kerkez é agora uma das faíscas mais brilhantes da Premier League, eletrificando o lado esquerdo de um jovem e entusiasmante Bournemouth, atraindo o interesse de grandes clubes. Aos 20 anos já jogou por 3 clubes profissionalmente, bem como nos escalões jovens do Milan. «Para mim a paciência é sempre o problema», disse, em jeito de brincadeira, em 2022. Felizmente para a Hungria isso serviu-lhes a seu favor.
Data de Nascimento: 16.11.1990
Posição: Guarda-redes
Clube: Ferencvaros
Dibusz tem sido o titular desde a lesão no joelho de Peter Gulacsi, mas nunca se imaginou a jogar nestes palcos. «Nem nos meus sonhos», disse. «Houve uma altura em que nem tinha a certeza se seria futebolista.» Até aos 23 anos jogava no Pecs, até à grande mudança para o Ferencvaros. A sua história não é muito diferente da de Zoltan Gera que se mudou do Pecs para o Ferencvaros aos 21 anos, mas ao contrário de Gera, optou por ficar na Hungria após ter sucesso no clube. E bem grande, por sinal, tendo capitaneado o maior clube húngaro em múltiplas campanhas europeias e tendo-se tornado número 1 da seleção durante a qualificação para o EURO. Se continua com essa camisola após o regresso de Gulacsi ainda não se sabe, mas Dibusz nunca desiludiu na seleção.
Data de Nascimento: 13.04.1999
Posição: Médio
Clube: Union Berlin
Uma antiga promessa húngara, a certa altura parecia que Schafer ia pelo caminho mais percorrido pelos prodígios do pai: muito destaque, pouca substância. Depois de se mudar para o Genoa via MTK Budapest, aos 19 anos, Schafer passou uns frustrantes 18 meses em Itália sem fazer um único jogo pela equipa principal antes de ser emprestado à Eslováquia. Aí teve um impacto sólido e assinou de forma permanente pelo Dunajska Streda no verão de 2020. Nessa época chegou a um novo nível e mostrou o porquê de ser tão elogiado. Em janeiro de 2021 o Union Berlin chamou-o e, embora o seu tempo na Alemanha seja instável, por lesões, tem brilhado quando tem oportunidade. Ao nível internacional tem atuado com um nível incrível de consistência. Sólido, se não espetacular, Schafer pode passar fora dos radares, mas é um criativo extraordinário e vital para a seleção húngara.
Data de Nascimento: 22.11.1999
Posição: Lateral Direito
Clube: Servette
Pode ter sido um choque para muitos no país, mas desde 2021 que Bolla é de facto jogador do Wolverhampton. Não que seja do conhecimento comum, sendo que o lateral húngaro não jogou um único jogo pelos sub-18, sub-21 ou equipa principal do clube desde a sua transferência, e foi emprestado, pouco após a sua chegada, ao Grasshoppers. Agora no Servette, no campeonato suíço, é difícil dizer qual será o plano do Wolverhampton para com o jogador de 24 anos, mas o seu papel na Hungria traz uma energia e efetividade ao lado direito da defesa que se prova de sucesso ao vir do banco no decorrer dos jogos.
Data de Nascimento: 08.04.1994
Posição: Médio
Clube: Hadjuk Split
Após o EURO 2016 parecia que tinha o mundo aos seus pés. O jogador de então 22 anos foi empurrado para a ribalta depois de assegurar a qualificação húngara com um míssil no play-off e de ter sido um dos melhores da seleção na competição realizada em França. Seguiu-se uma mudança para a Bundesliga depois da competição, mas no ano seguinte já tinha regressado à Hungria, tendo saltitado de clubes desde aí. Cazaquistão, Grécia e Croácia, com este último a ser onde se encontra neste momento, pela segunda vez. A sua carreira de nómada não fala pela sua eficácia ao nível internacional, ainda assim. Pela Hungria, Kleinheisler joga quase sempre bem e, contra a França, no EURO 2020, foi eleito o homem do jogo frente a um trio do meio-campo de Paul Pogba, N’Golo Kanté e Adrien Rabiot. Um autêntico enigma, Kleinheisler é um jogador a observar neste verão.
Data de Nascimento: 02.03.1996
Posição: Médio
Clube: Philadelphia Union
«Ele nunca olhou para mim assim», comentou a esposa de Gazdag ao ver uma fotografia do seu marido com Lionel Messi. Gazdag sempre sonhou em conhecer o argentino, mas nunca achou que tivesse essa oportunidade num relvado. Aos 25 anos, o médio ofensivo estava a ajudar os companheiros do Honved a evitar a despromoção do campeonato húngaro quando chegou a chamada de Philadelphia. Na sua primeira época completa na MLS foi uma das revelações do campeonato, com 32 contribuições de golo em 34 jogos, enquanto que na temporada anterior contribuiu com 25 golos ou assistências em 32 jogos. Pela Hungria não tem mostrado a mesma forma. «Não gosto de falar sobre individualidades, mas esperava mais do Gazdag», disse Marco Rossi este ano. Um lugar no banco de suplentes parece o cenário mais provável neste verão.
Data de Nascimento: 28.03.2000
Posição: Médio
Clube: Sunderland
«Sinceramente, só descobri que a minha avó era húngara há coisa de dois anos», disse, em 2022. Nascido e crescido em Inglaterra, Styles sabia que a sua avó não era inglesa, mas nunca perguntou de onde era até à altura da quarentena. Pouco depois da notícia, a federação estava com ela ao telefone a acelerar o processo de naturalização. Agora uma figura na equipa de Marco Rossi, até à altura em que este perfil foi escrito, o jogador do Sunderland tem 20 internacionalizações pela sua nação adotada. Também fez parte da equipa que goleou a Inglaterra por 4-0, no Molineux, em 2022. «Estava entusiasmado por fazer a minha estreia, estivemos muito bem na Liga das Nações e qualificámo-nos para o EURO», disse o ano passado. Como muitos no plantel, a sua chegada à seleção foi tudo menos convencional, mas isso é um dos fatores que faz com que o plantel seja tão especial.
Data de Nascimento: 25.05.1993
Posição: Lateral-esquerdo
Clube: Puskas Akademia
Houve um enorme ceticismo sobre as capacidades de Nagy quando apareceu na seleção e isso tornou-se em indignação logo no seu segundo jogo. «A minha estreia correu bem, o segundo jogo, frente a Gales, na qualificação, nem por isso», disse. «Essa derrota custou-me bastante e fui muito criticado. A minha esposa tentou proteger-me e não me deixava ler as críticas negativas.» Cinco anos depois, Nagy tem muito que agradecer à sua esposa. É agora uma espécie de figura de culto para os adeptos após finalizações enfáticas em jogos consecutivos frente à Alemanha e Inglaterra no verão de 2022. Embora não seja o titular húngaro na ala esquerda, atua bem sempre que é chamado. «Só queria mostrar que pertencia aqui à seleção», disse em 2022. «Talvez tenha precisado de falhar para estar onde estou agora.»
Data de Nascimento: 25.10.1994
Posição: Ponta-de-lança
Clube: Ferencvaros
Destacando-se realmente tarde, Varga só chegou à primeira divisão húngara aos 26 anos e quase desistiu do futebol uns anos antes. Mas, nas últimas 3 épocas, colocou esses pensamentos para trás, tornando-se melhor marcador da Nemzeti Bajnoksag no seu segundo ano na liga, assegurando uma transferência para o maior clube do país. Os Fradi frequentemente fazem isso: assinam com o melhor talento húngaro na liga e frequentemente o desperdiçam. Mas não Varga. Agora com 29 anos, celebrou uma época de estreia na capital com 9 golos em 13 jogos europeus e adaptando-se facilmente ao futebol internacional. A sua transformação tem sido marcante e é provável que seja o ponta-de-lança titular pela Hungria no EURO.
Data de Nascimento: 22.05.1997
Posição: Ponta de lança
Clube: Friburgo
Um dos primeiros nomes na ficha de jogo, Sallai é vital para esta Hungria. Trabalhador, direto e imprevisível, Sallai é um avançado que não tem grandes números, mas é quase sempre eficiente no seu papel no Friburgo e na seleção. Desde que se juntou ao clube em 2018 tem sido parte de tudo o que tem acontecido de bom em Baden-Württemberg, contribuindo em campanhas europeias, incluindo as fases mais avançadas da competição na época passada. Pela Hungria tem sido uma enorme influência no ataque e é uma das armas mais importantes para a seleção.
Data de Nascimento: 25.08.1994
Posição: Defesa Central
Clube: Ferencvaros
Como um defesa que «não é de modas», Botka é um dos jogadores húngaros mais condecorados, tendo vencido sete das últimas oito edições do campeonato nacional por 2 clubes diferentes. Ainda que não tenha jogado tanto na última campanha, Botka é sempre viável quando é chamado, confortável em posse, forte no duelo e pode jogar em quase todo o lado na linha de defesa. Agora vice-capitão no Ferencvaros, tem enorme experiência nos palcos europeus e é uma grande reserva caso alguns dos titulares da Hungria se lesionem.
Data de Nascimento: 14.11.1990
Posição: Guarda-redes
Clube: Paks
É difícil ser uma 3.ª escolha para a baliza atrás de Peter Gulacsi e Denes Dibusz. Durante a batalha pela camisola número 1, Szappanos foi o único outro guarda-redes húngaro a receber uma internacionalização. E foi como suplente utilizado aos 92 minutos (em novembro de 2022, frente à Grécia). Contudo, é importante notar que quando entrou o jogo estava empatado, e a Hungria acabou por ganhar por 2-1. Talvez Rossi o veja como um amuleto? Esta época o guardião de 33 anos teve uma campanha impressionante pelo Paks, igualando o melhor registo de sempre do clube no campeonato na sua época de estreia. Mais provas de que Szappanos será um talismã, talvez? A Hungria esperará que sim.
Data de Nascimento: 20.06.2000
Posição: Ponta-de-lança
Clube: Upjest
Pensou-se, a certa altura, que estaria ao nível de Dominik Szoboszlai. Ambos foram brilhantes, jogando juntos nos sub-17. Embora Szoboszlai tivesse a maior parte do destaque, Csoboth foi muito importante e marcou dois golos numa vitória por 3-2 frente à França no EURO sub-17, em 2017. Csoboth estava no Benfica, na altura, e lá esteve por mais 4 anos sem jogar pela equipa principal. Depois de lhe ter sido oferecido um novo contrato de quatro anos, em 2021, estava cansado de jogar pela equipa B, optando por regressar à Hungria. O seu desempenho no país de origem não tem, contudo, sido de grande sucesso. Há momentos de brilhantismo, mas não suficientes para alguém tão talentoso. É provável que o avançado de 23 anos tenha tempo de jogo considerável apenas caso haja uma lista de lesões extensa.
Data de Nascimento: 06.05.1990
Posição: Defesa Central
Clube: Hertha de Berlim
Márton, filho do antigo capitão da Hungria e treinador do Hertha de Berlim, Pal Dardai, passou toda a sua vida em Berlim e está desde os 10 anos no clube em que o seu pai se tornou uma lenda. Apesar disso, os adeptos húngaros têm observado o central canhoto desde que se estreou na Bundesliga, aos 18 anos. Rejeitou inicialmente o interesse húngaro, juntando-se às seleções jovens da Alemanha, mas no início do ano, após reunir-se com Marco Rossi, mudou de ideias. «A decisão que tomei foi pelo coração», disse na altura. O central de 22 anos fez a sua estreia frente à Turquia em março e traz qualidade com a bola no pé, que será crucial para a construção da Hungria.
Data de Nascimento: 08.01.2002
Posição: Médio
Clube: Kecskemet
Para um jogador de 22 anos, Horvath já tem uma carreira e tanto, jogando em três ligas, em dois países diferentes e cinco clubes. Estreou-se na segunda divisão húngara aos 16 anos, pelo Zalaegerszeg e, 18 meses depois, tinha assinado pela SPAL da Serie A. Estreou-se durante o COVID na principal divisão italiana e assinou pelo Torino meses depois. Ainda está ligado ao clube da Serie A, mas passou as últimas quatro épocas emprestado ao Szeged, Debrecen e, agora, ao Kecskemet, no qual teve uma espécie de época de revelação na primeira divisão da Hungria. Estreou-se pela seleção em 2023 e traz alguma magia aos magiares, mas é improvável que some muitos minutos.
Data de Nascimento: 13.04.2002
Posição: Médio
Clube: MTK Budapest
Em alguns órgãos de imprensa, Kuta foi chamado «o próximo Steven Gerrard», já que o jogador do MTK também é adepto do Liverpool. «O meu jogador favorito em criança era o Steven Gerrard. Era alguém que admirava», disse, no ano passado. Seguindo as passadas do seu ídolo, Kata também capitaneia o seu clube de infância numa tenra idade e é atualmente o capitão mais jovem do campeonato húngaro. Mas Kata é mais número 6 do que o todo-o-terreno Gerrard e assegura segurança no meio-campo bem para lá da sua idade. Ligado ao Southampton em janeiro, Kata é certamente uma perspetiva de futuro, mas talvez este verão seja demasiado cedo para o ver brilhar ao nível internacional.
Textos de Tom Mortimer, publicados em A BOLA no âmbito da Guardian Experts' Network, rede de troca de conteúdos para o Euro 2024 liderada pelo jornal inglês 'The Guardian', e que tem A BOLA como representante português.
Data de Nascimento: 09.06.2000
Posição: Defesa Central
Clube: Lausanne
«Tive medo do palco», disse depois de receber a primeira chamada para a seleção. Não fez a estreia na ocasião, mas se for recrutado este verão, estará preparado. «Sabia que encontraria uma receção de boas-vindas na seleção. Por isso consegui dormir de noite», referiu. Pode precisar de alguma tranquilidade se for chamado no Euro, mas também precisou dela para jogar na Suíça. O jogador de 23 anos trocou o principal escalão da Hungria pela Liga suíça, em janeiro, mas tornou-se rapidamente primeira opção no Lausanne, o que pode servir de base para o torneio.