Piloto de 25 anos relembrou a infância com Michael Schumacher, e explicou que continua a usar coisas que o pai lhe ensinou
Já passaram precisamente 11 anos desde o acidente de Michael Schumacher e o seu filho, Mick, recordou como foi crescer com o seu pai a competir ao mais alto nível na Fórmula 1, algo que tinha os seus lados positivos e negativos.
«Ele apoiava-nos muito e era muito divertido, mas também podia ser um desafio. Uma vez, numa corrida de karting, travei muito tarde numa curva e ganhei muito tempo. Quando lhe contei o sucedido, ele disse: 'Sim, mas devias ter travado assim em todas as curvas!’», disse, no livre Inside Mercedes F1: Life in the Fast Lane, que foi publicado há um mês, relembrando também o momento do acidente.
Há 11 anos que a família do sete vezes campeão do Mundo de F1 tenta manter em segredo o seu estado de saúde. Os chantagistas ameaçavam divulgar 900 fotografias e 583 vídeos do alemão de 55 anos em cadeira de rodas e numa cama de hospital. Agora o dedo aponta para a enfermeira
«Comecei a correr nas categorias de fórmula no ano seguinte [ao acidente] e, a partir daí, tive de encontrar o meu próprio caminho. Aprendi definitivamente muitos pontos técnicos com ele que ainda hoje utilizo, bem como com o seu treino. E eu sempre fui muito resiliente», explicou.
Atualmente, o alemão de 25 anos já não é piloto reserva da Mercedes, lugar que foi ocupado por Valtteri Bottas, isto após ter estado dois anos na Fórmula 1 na Haas e ter sido campeão da F3, em 2018, para além de ter passado também pela F2. Mick está atualmente a treinar com a Alpine no WEC (Campeonato Mundial de Endurance da FIA).
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