Durante a conferência de Imprensa de antevisão ao duelo com a Islândia, Cristiano Ronaldo, sobejamente conhecido pelas marcas individuais que alcançou (e continua a alcançar) ao longo da carreira, foi questionado sobre que mais recordes pretende ou gostaria de atingir. O craque respondeu com um sorriso. «O que há para bater? Não tenho noção. Sei que há alguns recordes que sou eu que os lidero. Volto a dizê-lo, não sigo os recordes, os recordes é que me seguem. Fico feliz. Essa também é a minha motivação. Estou a alcançar ainda bastantes recordes, deixa-me feliz e quero continuar a fazer história por Portugal. Tenho esperança de poder ganhar ainda mais alguns títulos», assinalou o capitão. Sobre os elogios de Luiz Felipe Scolari, que recentemente declarou que «Portugal nunca terá outro [jogador] assim», como Cristiano Ronaldo, o goleador retorquiu o elogio: «É sempre um orgulho ouvir essas palavras. Foi um ‘mister’ que me deu oportunidade de vir à Seleção. Os 200 jogos são um marco extremamente importante. Nunca pensei chegar aqui, mas ainda tenho muitas mais internacionalizações para fazer. É um número redondo, bonito, mas o que mais quero é ganhar.» Quanto ao facto de a Islândia ter prometido marcação cerrada à referência ofensiva de Portugal, CR7 reagiu com naturalidade: «É normal. Já estou acostumado. Marcações nas pernas, na cara, no pescoço. Sempre foi assim e com 20 e tal anos de carreira, estarei preparado. O mais importante é Portugal levar um bom resultado e continuarmos com o nosso sonho. Sabemos que vai ser um jogo difícil, mas vamos bater-nos bem.» Instado a refletir sobre o que mudou ao longo da carreira, Ronaldo respondeu: «Vamos mudando, obviamente. Acho que não mudei muito a maneira de ser, mas sim na forma de ver o jogo e na experiência. Os primeiros momentos são sempre de ilusão e de descoberta. Agora, há outros fatores mais importantes, como tentar ser um exemplo, sobretudo tendo em conta que este é um grupo de jogadores muito jovens. Não posso ser a mesma pessoa agora que era com 20 anos. Continuo a ser uma grande valia dentro da Seleção e também fora, pelo que tento ajudar os meus companheiros. Sinto que ainda tenho muito para dar. O momento é bom, tem sido bastante positivo. Gosto de viver o presente. O futuro? O futuro só Deus sabe.»
