Sub-21: Ilhas Faroé-Portugal, 1-3 Rui Jorge: «Estou contente com a nossa prestação e com a vontade dos jogadores»

Selecionador Nacional de sub-21 destaca a resposta da equipa à desvantagem que, diz, «era o pior que podia ter acontecido». As oportunidades criadas até ao intervalo e a constante procura do golo, mesmo depois de consumada a reviravolta

A Seleção Nacional de sub-21 venceu as Ilhas Faroé (3-1), num encontro disputado na tarde desta sexta-feira, no Djupumyra Stadium, em Klaskvik, nas Ilhas Faroé, e, dessa forma, carimbou o passaporte para a fase final do Campeonato da Europa da categoria, que vai realizar-se em junho de 2025, na Eslováquia.

A equipa das Quinas até esteve em desvantagem, fruto do golo madrugador apontado por Olaf Bárdarson, logo aos 3 minutos e de canto direto (!), mas Fábio Silva, ainda antes do intervalo, empatou a contenda - um ponto era o bastante para que o apuramento ficasse selado.

Já perto do fim, e depois de uma etapa complementar totalmente dominada pelos jovens lusos, Gabriel Brás e Paulo Bernardo (também) fizeram o gosto à cabeça e ao pé, respetivamente, e confirmaram o triunfo português. Algo que deixou, naturalmente, Rui Jorge satisfeito.

«Aconteceu-nos o pior que poderia acontecer, que era sofrer um golo logo no início perante uma equipa que, por si só, já iria defender muito. No entanto, e apesar disso, que não ajuda em termos anímicos, continuámos a lutar e a tentar encontrar espaços para criarmos situações de finalização. Tivemos algumas boas ocasiões na primeira parte, mas, exceção ao golo que marcámos, não conseguimos finalizar. Mas estou contente com a nossa prestação, com a vontade dos jogadores e com o facto de termos virado para 2-1 e de termos continuado a procurar o golo», assumiu o selecionador nacional, na zona de entrevistas rápidas do Canal 11.

Mesmo depois de ter apontado o primeiro golo de Portugal, Fábio Silva não regressou para a segunda parte, tendo sido substituído por Henrique Araújo. Rui Jorge explicou a decisão: «Tinha um cartão amarelo e nestes jogos, com pouca gente no estádio e com muito barulho no banco adversário, qualquer toque que o Fábio pudesse dar corria o risco de ver o segundo cartão amarelo e corríamos o risco de ficarmos em inferioridade numérica. Preferi não arriscar. O Fábio estava a fazer um bom jogo, estava a trabalhar bem, mas temos mais bons jogadores e acabámos por resolver bem o jogo.»

Já sobre a lesão de Tiago Santos, que cedeu o seu lugar a Rodrigo Gomes, aos 60 minutos, o técnico nacional diz que ainda terá de aguardar-se pela reavaliação clínica ao lateral-direito: «Ainda não sei. Percebi que estava de canadianas, mas além disso ainda não sei mais nada.»