Turquia-Portugal, 0-3 Bruno Fernandes: «Ronaldo sempre foi altruísta»

Médio português frisa que o número 7 da Seleção sabe que «o mais importante é a equipa»; analisou partida frente à Turquia

Bruno Fernandes comentou a assistência que Cristiano Ronaldo lhe fez, oferecendo-lhe o terceiro golo de Portugal frente à Turquia.

«Eu acho que o Cristiano sempre teve altruísmo. Obviamente é um jogador que tem golo e em certas posições tem de arriscar. Uma das suas maiores qualidades é a finalização e temos de aproveitar isso. Naquele momento tomou a decisão de passar, se tivesse rematado não era uma decisão errada. É um finalizador nato, tem uma capacidade de finalizar acima da média e sabe que o mais importante é a equipa, sempre o demonstrou e não é por rematar mais ou menos que deixa de ser altruísta», disse, à Sport Tv, na zona de entrevistas rápidas.

O número 8 da Seleção Nacional considerou que a equipa conseguiu «o mais importante, os três pontos, que era o objetivo à entrada para este jogo», tendo ainda deixado elogios à formação adversária: «Sabíamos que íamos encontrar uma equipa com muita qualidade individual, forte nas transições e com capacidade de pôr gente na área. Criámos muitas oportunidades, marcámos dois golos e um autogolo, que também aconteceu pela nossa pressão alta e por a organização deles ser um pouco aberta, o que nos permitia subir as linhas. Mas o mais importante eram os três pontos e conseguimos.»

Questionado sobre a reação à perda da bola, Bruno Fernandes frisou que a estratégia na segunda jornada do Grupo F funcionou melhor: «Com a ajuda da defesa, fechando a linha defensiva mais para a frente obriga a puxar o meio-campo e os jogadores de ataque mais para a frente, faz com que as linhas sejam compactas. Aproveitar a gente no meio-campo para aproveitar e fazer transições pelo meio.»

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Por fim, o médio do Manchester United sublinhou que «os níveis de confiança estão iguais como estavam antes de o europeu começar», realçando que «agora é mais fácil falar» porque a equipa já assegurou a passagem aos oitavos. Ainda assim, fez questão de frisar a «capacidade mental» da equipa, mas acredita que ainda há aspetos a corrigir: «Ganhámos o primeiro jogo e fizemos três pontos, agora ganhámos o segundo e temos seis pontos, é o máximo que podemos retirar até ao momento, mas sabemos que há situações de jogo que podemos melhorar. Toda a gente está ao nível da exigência.»