Bruma, na imagem com Rui Costa e com a camisola com o seu nome e o número 2028, ano do final do contrato, foi adquirido no último dia do mercado de inverno pelo Benfica ao SC Braga
Bruma foi aposta de Rui Costa no fecho do mercado (Foto: SL BENFICA)

Transferências internacionais

OPINIÃO05.02.202506:30

Dire(i)to ao golo é o espaço de opinião semanal de Marta Vieira da Cruz, jurista

Fechou mais um período de janela de transferências. Este corresponde ao hiato de tempo determinado por cada federação desportiva (não é exclusiva do futebol), no qual os clubes podem registar jogadores que advêm de outros clubes, ou seja, que são transferidos. Esse período é definido por via regulamentar, todos os anos. Podem existir períodos diferentes consoante se trate de jogadores profissionais ou amadores, e consoante a transferência seja nacional ou internacional.

Na passada semana, como já vem sendo habitual, a FIFA publicou o Relatório Global de Transferências 2024 de onde resultam alguns dados interessantes: i) Foi atingido um recorde histórico de 78.742 transferências internacionais de jogadores em 2024 no futebol profissional e amador masculino e feminino; ii) Depois do recorde em 2023 relativos a gastos em transferências (US$ 9,66 biliões), o desembolso total foi menor em 2024 (US$ 8,59 biliões), mas ainda mais de 15% acima do recorde anterior estabelecido em 2019 (US$ 7,33 biliões); iii) Quase 40% de todos os gastos com transferências no futebol profissional masculino foram contabilizados pelos 2,5% das transferências mais bem pagas, o que incluiu taxas de pelo menos US$ 20 milhões por transferência; iv) Em 2024, os clubes continuaram a investir no futebol profissional feminino com o gasto total em taxas de transferência atingindo um nível recorde de US$ 15,6 milhões – mais de 2,5 vezes mais alto que no ano anterior – e cerca de 2.284 transferências internacionais de jogadoras profissionais – um aumento de 20,8% em comparação a 2023; v) Foi registado um total de 53.678 transferências de jogadores amadores, mais uma vez um novo recorde e 4,3% a mais que no ano anterior.