3 maio 2024, 12:17
Sérgio recorda Tratado de Zamora para antecipar conversa com Villas-Boas
Treinador ainda não falou com o presidente eleito
Administração da SAD do FC Porto ainda em funções não fez a devida leitura dos resultados eleitorais, caso contrário tinha renunciado imediatamente em bloco. E Pinto da Costa devia ser o primeiro a dar o exemplo...
André Villas-Boas apelou a uma transição célere e pacífica de poderes caso vencesse as eleições, algo que conseguiu de forma retumbante e com números históricos. Mais de oitenta por cento dos eleitores optou por uma mudança diretiva e essa percentagem permite ao novo presidente exigir que a Administração ainda em funções opte por uma saída airosa e deixe trabalhar uma renovada e enérgica equipa, por forma a inteirar-se de dossiês prementes como o negócio dos direitos comerciais do Estádio do Dragão com a empresa Ithaka, os moldes da construção da academia da Maia e, claro está, tratar da questão relacionada com continuidade (ou não...) de Sérgio Conceição no comando técnico do FC Porto.
3 maio 2024, 12:17
Treinador ainda não falou com o presidente eleito
Se o bom sendo prevalecesse e as pessoas tivessem a hombridade de reconhecer a vontade expressa de forma brutal nas urnas pelos associados, André Villas-Boas não estaria a deparar-se com enormes contratempos para assumir o poder de forma célere.
Pinto da Costa e a restante equipa da SAD parece disposta a atrasar sobremaneira uma nova era no FC Porto nas mais variadas áreas e isso, por mais que lhe custe, é adiar o inadiável. Há decisões estruturantes por tomar, os problemas de tesouraria são gritantes, os credores surgem a rodos. É o descrédito é total. Será que as pessoas em causa, sobretudo o líder cessante, não poderia fazer uma introspeção e perceber que o povo foi soberano e que é necessário permitir que os novos órgãos sociais possam tomar pulso ao gigantesco buraco financeiro que assola o emblema do clube mais representativo da região Norte?
3 maio 2024, 20:59
O motivo pelo qual o presidente cessante, Fernando Gomes, Adelino Caldeira, Vítor Baía e Luís Gonçalves não renunciam ao cargo
O abraço dado entre os presidentes na finalíssima do voleibol feminino, no Dragão Arena, pareceu sincero, mas horas depois André Villas-Boas deparou-se, através da sua equipa, com adversidades relacionadas com a passagem de testemunho, que está a ser um verdadeiro caos.
Fica a prova de que nem a retumbante derrota nas eleições fez mudar o status quo que imperou na liderança de Pinto da Costa e dos seus acólitos. Saber perder é uma virtude e o líder carismático ainda não teve uma palavra para com o universo azul e branco desde que viu André Villas-Boas goleá-lo nas eleições. Depois de uma campanha em que foi muito mal orientado por gente que gravitava à sua volta, muitos deles sedentos de dinheiro e poder, Pinto da Costa vê-se agora na iminência de ficar sozinho, mas creio que haverá sempre alguém que nunca deixará cair o presidente dos presidentes. Refiro-me a André Villas-Boas e não tenho dúvidas de que o tempo irá dar-me razão...